Folha de S. Paulo


O colesterol e o ovo

Em 2006, a American Heart Association, que congrega cerca de 27 mil cardiologistas americanos, recomendou ao público consumir menos de 300 mg de colesterol por dia.

Como apenas um ovo contém quase 210 mg de colesterol, sua importância para o consumo diário ficou sensivelmente reduzida.

Dessa forma, o consumo de ovos "poderia" aumentar o colesterol do sangue que "poderia" entupir as artérias e assim "poderia" provocar um infarto ou um derrame.

Tudo no condicional "poderia". Agora, não pode mais.

O médico Ying Rong, da Universidade Huazhong, China, com o professor Frank B. Hu, da Faculdade de Saúde Pública Harvard, em Boston, EUA (que em 1999 já assinalava no "Jama" a inculpabilidade do ovo no aumento do colesterol), publica no "British Medical Journal" de janeiro estudo atualizado sobre o consumo de ovos.

Conclui que a ingestão de mais de um ovo por dia não está associado, em pessoas sadias, a aumento de risco de doença das coronárias ou de acidente vascular cerebral. A exceção é para os diabéticos, o que demanda maiores estudos.

Segundo Ying Rong, o ovo é pouco calórico, tem baixo custo e é fonte de nutrientes, sais minerais e gorduras insaturadas.

PRÊMIO CROSP

O presidente do Crosp (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo), Emil Adib Razuk, informa o lançamento do Prêmio Crosp de Jornalismo, com diploma e o total de R$ 130 mil para cinco categorias: mídia impressa e sites, TV e rádio, educação em saúde, mídia especializada e publicações sem fins lucrativos.

Informações pelo e-mail premiojornalismo@crosp.org.br.


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