Folha de S. Paulo


Festa rubro-verde com Palmeiras líder e Flamengo vice no Brasileiro

Cesar Greco/Ag. Palmeiras / Divulgação
O jogador Alecsandro, da SE Palmeiras, chuta para marcar seu gol contra a equipe do America FC, durante partida valida pela vigesima nona rodada, do Campeonato Brasileiro, Serie A, no Estadio do Cafe. (Foto: Cesar Greco/ Ag. Palmeiras / Divulgacao) *** ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Alecsandro chuta para marcar gol contra o América-MG

Em Londrina, no Estádio do Café verde, o líder Palmeiras mostrou mais uma vez que está maduro.

No primeiro minuto, Róger Guedes viu, cara a cara, um milagre do goleiro do América. Sessenta segundos depois, Tchê Tchê, de fora da área abriu o placar.

Líder que é líder é assim: implacável.

Em São Paulo, no Pacaembu vermelho e preto, aos 6, Keno, do Santa Cruz, viu Paulo Victor crescer à sua frente e perdeu o gol que Felipe Vizeu, no ataque seguinte, fez para o Flamengo.

Paulo Victor substituía Alex Muralha e Vizeu estava no lugar de Guerrero, ambos na disputa das eliminatórias. É o futebol.

Em menos de 10 minutos a liderança e a vice-liderança do Brasileirão já estavam mantidas como era de se supor.

O Palmeiras descansou depois do gol e só foi ampliar no fim do jogo, com Alecsandro: 2 a 0.

Menos preguiçoso, o Fla fez mais dois, com requintes de crueldade no segundo tempo: 3 a 0.

Lembremos que o Flamengo exercia seu mando fora do Rio por falta de alternativa e o América vendia o dele porque a CBF não cuida de manter a igualdade de oportunidades no torneio que organiza, a exemplo do que acontecerá depois de amanhã, em Cuiabá, onde o Santa Cruz receberá o Corinthians na Arena Pantanal alvinegra. Como ficam os times que jogaram no Independência e no Arruda?

DEGUSTAÇÃO

O teste de amanhã é a seleção Vinho Tinto, na Venezuela.

Parada bem mais dura do que a Bolívia, em Natal, quando a obrigação foi muito bem cumprida.

Não só pela ausência de Neymar –e é uma pena Douglas Costa estar machucado.

Também em Mérida, e sem Messi, a Argentina suou para empatar 2 a 2, depois de estar perdendo por 2 a 0, no último jogo dos venezuelanos em casa.

Contra o Uruguai, em Montevidéu, na semana passada, os venezuelanos tiveram duas vezes o gol à disposição para abrir o placar. Só depois sucumbiram e levaram de 3 a 0.

Há motivos de sobra para acreditar em boa atuação brasileira, mas será preciso estar atento.

Como se impõe que Tite convença Neymar de que ele não pode ficar marcado como jogador de pavio curto, fácil de ser provocado.

Tem ou de aprender a apanhar calado ou a reagir com sabedoria.

Pelé se impunha porque, nele, quem bateu, levou.

Com frequência os árbitros marcavam a falta.

Para a seleção brasileira ou para o Santos.

ENSANDECEU

Vanderlei Luxemburgo disse a Benjamin Back que Pep Guardiola é "mais marketing do que técnico"

Profissionais em período sabático, ou desempregados, costumam usar a folga para refletir, se reciclar.

Ao tentar diminuir o catalão, autor de livro que virou bíblia ao contrário do dele, Luxemburgo argumentou que quem veio depois de Guardiola no Barcelona também foi bem-sucedido, como se fosse fácil trabalhar no clube, embora ele mesmo tenha fracassado no ainda mais rico Real Madrid.

Pior: em seguida argumenta que Felipão herdou o seu trabalho para ser campeão mundial em 2002, o que é outra alucinação –mas vá lá, mera dor de cotovelo.

Luis Henrique não herdou o de Guardiola?

Luxemburgo embaralhou as cartas, provável motivo de sua velha dívida com cassino em Las Vegas.


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