Barcelona e Juventus fizeram, antes de mais nada um grande espetáculo.
A começar pelo palco, lendário Estádio Olímpico da capital alemã.
A seguir pelo entorno, os cuidados com os detalhes e a noite ensolarada de Berlim.
Se Lionel Messi não brilhou, o extraordinário Iniesta tratou de ocupar o espaço dele.
Neymar, outra vez, foi muito mais que um coadjuvante de ouro, participativo ao extremo, frio e decisivo como no terceiro gol.
Pena que depois de ter vendido cueca na Copa do Mundo tenha posto Jesus na roda na Liga dos Campeões.
A Juventus foi valente e deu até a impressão de pregaria uma peça nos catalães, que lhe são obviamente superiores.
Desenhou-se um outro 3 a 2 em Sarriá, quando a Itália bateu o Brasil, na Copa do Mundo de. 1982.
Desta vez, ainda bem, os melhores venceram.
TEM JOGO?
A seleção que pisará pela primeira vez no gramado da nova casa palmeirense não tem nada a ver com a crise que abala a CBF e será vista por muita gente no estádio, até por quem, não sendo alviverde, aproveitará para conhecer a arena.
Comover a cidade não comove, como não comove o país que nem sabe ao certo que Fred é este que está no meio de campo do time de Dunga.
"Insistir com o Fred é um absurdo", protestou um jovem fisioterapeuta até se convencer de que o Fred em questão não era o do Fluminense, e da última Copa do Mundo, mas o do Shakhtar Donetsk, desde os 20 anos na Ucrânia, cedido pelo Inter gaúcho.
A possibilidade de vaia é grande nesta tarde, porque parece meio inevitável a confusão na cabeça do torcedor entre o time amarelo, que não terá Neymar e está apenas em fase inicial de treinamentos, e a dupla Nero$Marin.
A seleção canarinha conseguiu voltar aos braços do torcedor na Copa das Confederações, dois anos atrás.
Mas o espancamento alemão a levou ao patamar mais baixo de seu prestígio em todos os tempos.
Com oito vitórias seguidas, Dunga faz com que o torcedor olhe para o time, ao menos, com uma certa curiosidade.
HOMENAGEADO
Primeiro foi Walter Feldman que ocupou a página 3 com a defesa de Marco Polo Del Nero e com críticas que enobreceram o currículo do jornalista.
Depois, chegou a vez de Andrés Sanchez homenagear o colunista, não só ao fugir de suas responsabilidades como superintendente de futebol do endividado Corinthians como ao revelar que não entendeu o que leu em http://blogdojuca.uol.com.br/2010/05/confirmado-piritubao-abrira-a-copa/.
Mas seria exigir demais dele a compreensão do que seja uma notícia, se até para escrever uma carta precisa de alguém que o faça.
Dele se exige, só, que não sonegue os impostos do clube como sonegou, e que não seja acusado de apropriação indébita.
Só falta agora José Maria Marin mandar uma cartinha da Suíça ou Nero escrever outra de lugar incerto e não sabido.
Porque, infelizmente, João Havelange e Ricardo Teixeira jamais escreveram ao colunista.
Seriam as homenagens que ainda faltam.