Folha de S. Paulo


Copa! Reprisa jogo do Vasco!

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Socorro! Acordei suando frio! Depressão! Hoje não tem jogo. Passa qualquer coisa. Qualquer jogo do Corinthians serve.

Aliás, passa a vitória do Corinthians no Itaquerão. Rarará. Ou então passa um jogo em que o Vasco é campeão!

Dois dias sem Copa é REHAB! Tô com abstinência até de hino. Toca o hino de Andorra! Rarará!

E a Argentina? Lá vou eu mudar de nacionalidade de novo.

Por causa da Argentina, já mudei de nacionalidade quatro vezes: iraniano, nigeriano, suíço e agora belga.

Sendo que a única coisa que eu sei da Bélgica é que eles inventaram a batata frita e acabaram com o Congo. Vou ser preso por falsidade ideológica!

E adorei a charge do San Salvador: "Me diga, argentino, sem o Messi e o silicone, o que seria da Cristina Kirchner?". Rarará!

E Bélgica 1 X 0 Estados Unidos. O Obama já sabia o resultado há uns dez dias! Rarará!

A Bélgica ganhou porque os Navy Seals não jogaram! Os Estados Unidos perderam porque os marines não jogaram! E o jogo parecia Casados X Solteiros depois do churrasco! Rarará!

E essa: "Altos preços e baixo orçamento fazem argentinos levarem comida e bebida para a Vila Madalena". Os argentinos trouxeram marmita. Mamita e Marmita. Quebraram o Itaquerão e trouxeram marmita! Rarará!

É mole? É mole, mas sobe!

E o site Futebol da Depressão revela o Plantão do "Jornal Nacional": "Tantantan! Interrompemos a sua programação pra dizer que o Neymar acabou de escovar os dentes e foi dormir. Ele passa bem, obrigado pela atenção. A qualquer momento voltaremos com notícias mais importantes!". Rarará!

Mas eu tenho uma notícia mais importante: sabe por que o Júlio César chorou tanto? Porque disseram que ele vai jogar no Flamengo e só receber de três em três meses! Rarará!

E a mídia nacional passou dois anos zicando a Copa e agora bota a culpa na mídia internacional. Comeu a banana e jogou a casca no vizinho. Rarará!

Nóis sofre, mas nóis goza!

Essa Copa não pode acabar nunca.

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!


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