Folha de S. Paulo


Escolas americanas são diferentes das do Brasil até na hora do sinal

Muitos podem achar que escola é tudo igual: você chega lá, tem as aulas e vai embora. Mas não é assim. Elas podem apresentar muitas diferenças entre si. E falarei das que existem no ensino no Brasil e nos Estados Unidos.

No Brasil, sempre estudei em colégio particular e aqui, nos EUA, estudo em escola pública.

Uma das diferenças mais fáceis de perceber é que nos Estados Unidos você vai aos professores. No Brasil, geralmente, os professores vão a você. Em outras palavras, em vez de irem ensinar na classe do sétimo, oitavo, nono ano, como nas brasileiras, aqui os professores têm sua própria sala de aula e ficam o período todo lá.

Outra diferença, na verdade um pequeno detalhe: o sinal não bate uma vez para sinalizar que uma aula terminou e outra começou. O sinal bate mostrando que uma aula acabou e os alunos têm cinco minutos para ir até a outra classe. No começo, demorei para me acostumar com esse sistema, mas agora já estou craque.

Não sei se vocês leitores sabem, mas no subúrbio americano, onde moro, as escolas geralmente são divididas por ciclo de ensino. Assim, eu estudo em uma grande escola (1.800 alunos), que só tem alunos de ensino do fundamental dois. Meu irmão estuda em outra, pois está no ensino médio. A dele é gigantesca (3.500 adolescentes) e tem até um planetário dentro do prédio.

Alex Pinsky Streinger, 12, é o colunista convidado deste mês

Ilustração de Pedro Coelho

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