Folha de S. Paulo


Visita à pirâmide

Meu avô me contou que, quando ele viajou para o México com a minha avó, entrou dentro de uma pirâmide e se deu mal.

Muita gente acha que nem existem pirâmides no México. Mas existem sim. Ele foi pra lá com um guia que era descendente do povo maia e conhecia todos os caminhos do monumento, que era um verdadeiro labirinto por dentro.

Mas meu avô, sempre curioso, decidiu explorar a pirâmide sozinho. Foi aí que ele se lascou. Acontece que, não sei se vocês sabem, mas dentro de uma pirâmide fechada o ar é viciado, ou seja, não circula direito e tem uma quantidade de gás carbônico maior que a de oxigênio (o gás que respiramos).

Ele se perdeu lá dentro e começou a sentir uma terrível falta de ar. Então, começou a correr que nem um doido, tateando as paredes para achar a saída e, quando já estava no último suspiro, viu uma luz.

Seria um anjo? Teria morrido? Não. Era a saída. Felizmente, ele conseguiu sair da pirâmide a tempo.

Moral da história: nunca se separe do grupo quando estiver em uma pirâmide maia.

ISADORA ZILVETI, 11, colunista da "Folhinha"

Pedro Coelho
Ilustração para coluna Ideias

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