A LA TEMER
De uma alma venenosa:
"Acidente pavoroso, sê-lo-ia o impeachment da Dilma".
NEM PENSAR
Há semanas, circula a teoria segundo a qual Temer poderia vitalizar seu governo entregando a chefia da Casa Civil (e da máquina da administração federal) a Pedro Parente, que hoje dirige a Petrobras.
A ideia pode até ser boa, mas é inviável, por dois motivos:
1) Temer e o PMDB não rodam esse tipo de programa.
2) Para se livrar do convite, Pedro Parente é capaz de pedir asilo a uma embaixada estrangeira.
A MEMÓRIA DE CUNHA
Está em curso uma queda de braço entre o Ministério Público da Lava Jato e uma poderosa turma de Brasília.
Os procuradores acenam ao ex-deputado Eduardo Cunha com a possibilidade de uma colaboração premiada.
Os visitantes que vão vê-lo em Curitiba mostram-lhe a conveniência do silêncio premiado.
CAIXA DOIS
Continua no armazém dos projetos políticos uma faxina do problema do caixa dois de políticos.
Sabendo-se que há parlamentares que receberam esse tipo de mimos em suas campanhas eleitorais, mas não se meteram em roubalheiras, o problema poderia ser resolvido com uma confissão voluntária, acompanhada do pagamento de uma multa.
Um conhecedor das circunstâncias jurídicas que envolvem esse tipo de acrobacia assegura que o mecanismo é inviável se não vier acompanhado da inelegibilidade do doutor.
SUPREMO EM CHAMAS
A liminar da ministra Cármen Lúcia que refrescou as contas ruinosas do Rio de Janeiro suspendendo os bloqueios contratuais deverá ser discutida pelos colegas a partir de fevereiro, com o fim do recesso.
Vai dar samba.
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