Folha de S. Paulo


Congresso arma votação de anistia para quem praticou caixa dois

Nos anos 70, o Congresso votou uma anistia para as pessoas que haviam sido barbarizadas por motivos políticos. Hoje, o Congresso arma a votação de uma anistia para quem entrou na muvuca do caixa dois. Se o doutor Rodrigo Maia quiser, determina uma votação nominal desse mimo e cada deputado vota de acordo com suas convicções, botando a cara na vitrine.

Até lá, todos os deputados podem seguir o exemplo de 26 dos 58 deputados da bancada petista, condenando expressamente a festa.

Em reconhecimento, aqui vão seus nomes:

Ana Perugini (SP),

Adelmo Carneiro Leão (MG),

Chico D'Angelo (RJ),

Décio Lima (SC),

Elvino Bohn Gass (RS),

Erika Kokay (DF),

Givaldo Vieira (ES),

Helder Salomão (ES),

Henrique Fontana (RS),

João Daniel (SE),

Jorge Solla (BA),

Luizianne Lins (CE),

Marcon (RS),

Margarida Salomão (MG),

Maria do Rosário (RS),

Moema Gramacho (BA),

Padre João (MG),

Padre Luís Couto (PB),

Paulo Pimenta (RS),

Paulo Teixeira (SP),

Pedro Uczai (SC),

Pepe Vargas (RS),

Raimundo Angelim (AC),

Valmir Assunção (BA)

Waldenor Pereira (BA),

Zé Carlos (MA).

Para os eleitores do Rio e de São Paulo, fica uma curiosidade. A bancada paulista tem dez deputados, mas só dois assinaram o compromisso. A do Rio tem quatro, e só um assinou.


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