Folha de S. Paulo


Policial diz a deputado que só trabalha no Réveillon se receber 13° salário

RÉVEILLON

Um deputado estadual do Rio saiu do palácio Tiradentes e um tenente da PM que policiava a área o parou, com um aviso:

"Eu votei no senhor e acho que tenho obrigação de informá-lo: se nós não recebermos o 13º salário, o Rio não terá Réveillon, porque vamos cruzar os braços."

DESPREVENIDO

Por incrível que pareça, Sérgio Cabral não se preparou para a eventualidade de a Federal bater à porta de seu apartamento.

Não tinha à mão uma reserva de numerário para custear as despesas de manutenção da Cabral Inc. e não tinha contratado um advogado com tonelagem suficiente para encarar o tamanho da encrenca.

MORO E FREISLER

O doutor José Roberto Batocchio, defensor de Lula na Lava Jato, reclamou do comportamento do juiz Sergio Moro dizendo que ele se conduzia de forma que julgou "sepultada em 1945 pelo Aliados".

Vá lá que Batocchio queira testar os nervos de Moro, mas esse tipo de paralelo é impróprio. Se o doutor dissesse isso para o juiz Roland Freisler, o ferrabrás do 3º Reich teria passado desta para uma melhor.

Freisler foi levado pelo Tinhoso em fevereiro de 1945, enquanto presidia um julgamento e o prédio foi bombardeado.

BRASÍLIA DOURADA

A PF bateu numa renomada joalheira de Brasília. Até aí, nada demais para os fregueses que receberam nota fiscal. A encrenca começa para os que pagaram em dinheiro.

É razoável que o freguês não queira complicações em casa, mas em tempo de Lava Jato, qualquer despesa acima de R$ 500 quitada em dinheiro vivo gera suspeitas em relação ao que os maganos fazem em pé.


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