Folha de S. Paulo


Eremildo, o Idiota, matou a charada

Eremildo é um idiota, vinha apoiando o governo Temer sem saber por quê, mas acredita que matou a charada.

Temer tem um compromisso genérico com a contenção de despesas do governo e outros, específicos, com grupos de pressão interessados em detonar a Bolsa da Viúva.

Homem de palavra, cumpre todos.

NÃO PASSARÃO

Os organizadores de manifestações em defesa de Dilma Rousseff bem que poderiam dispensar o grito de guerra "Não Passarão".

Ele encanta a esquerda, mas não traz sorte. O "no passarán" celebrizou-se durante a Guerra Civil Espanhola, na voz da comunista Dolores Ibárruri, chamada de "La Pasionaria". As tropas do general Francisco Franco passaram e sua ditadura durou 36 anos, até 1975.

"La Pasionaria" fugiu para Moscou e morreu em Madri, três meses depois da queda do Muro de Berlim. Desde então, os alemães passam livremente pela porta de Brandemburgo.

RECORDAR É VIVER

Enquanto Dilma e o PT tentam entender quando a vaca companheira foi para o brejo, vale a pena lembrar que há momentos em que um governante toma uma decisão capaz de engrandecê-lo.

Durante o apogeu do milagre econômico dos anos 70, poderosos ministros do general Emílio Médici articularam um projeto de prorrogação do seu mandato. Com censura à imprensa, DOI-Codi e a economia crescendo a 10% ao ano, sua popularidade sempre esteve acima da marca dos 60%.

Médici não quis conversa, deixou o governo em 1974 e foi para seu apartamento na rua Júlio de Castilhos, em Copacabana. Mais tarde reconheceria que se livrou de uma boa.

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