Folha de S. Paulo


Idade média dos compradores de primeiro imóvel no país é 33 anos

A idade média dos compradores do primeiro imóvel no Brasil é 33 anos. Portanto, eles são parte da geração direcionada pela tecnologia e pelas mudanças culturais na forma de viver e encarar o futuro.

Comprar um imóvel é uma das primeiras decisões importantes da vida adulta. Sendo assim, os anseios desses jovens com uma nova visão de mundo devem ser aliados a algumas orientações básicas para a hora da compra do primeiro imóvel.

O primeiro passo é definir o orçamento para buscar imóveis possíveis de serem adquiridos. A partir do valor disponível para a entrada, é bom consultar um dos simuladores on-line que permitem calcular a prestação de um financiamento.

A essa prestação simulada devem ser adicionados os demais gastos do orçamento mensal e eventuais custos agregados ao novo imóvel, como despesas de condomínio e manutenção. Essa etapa requer bastante rigor, pois fechar um negócio que ultrapasse as possibilidades financeiras pode trazer sérios problemas futuros.

Despesas com documentação, como escritura, registro e impostos, devem ser incluídas no orçamento. Além disso, é importante reservar verba para algumas adaptações no imóvel, já que, tanto nos novos quanto nos usados, será necessário algum investimento para deixá-los em condições de uso.

Nesse momento, deve-se considerar a possibilidade de usar o FGTS, pois na compra do primeiro imóvel é possível usar o valor depositado na conta do fundo, tanto para abater o preço total como para quitar parte das prestações.

Definido o valor possível de ser pago, está na hora de pensar no tipo de imóvel desejado. Para isso, devem ser consideradas as características indispensáveis que o imóvel deve ter, baseando-se nas necessidades pessoais ou familiares, estilo de vida, valores e bairros de preferência.

Para que se tenha uma ideia dos preços de mercado, existe uma série de sites na internet que permitem comparar unidades com características semelhantes às do imóvel escolhido, nas regiões de preferência. Dessa forma, pode-se ter uma primeira avaliação de quão próximo ou distante da realidade individual está o mercado, em termos de características do imóvel e disponibilidade financeira.

É importante saber exatamente o que se quer, lembrando que nem sempre é possível encontrar em um mesmo imóvel todas as características desejáveis. A melhor maneira de lidar com essa questão é visitar plantões de venda ou, com a ajuda de corretores, encontrar as alternativas disponíveis para que a lista de necessidades seja, da melhor possível, adequada à realidade momentânea de mercado.

Ter ao lado nessa fase, e até o fechamento do negócio, um corretor experiente com conhecimentos da região de interesse, pode ser muito importante na busca e localização da melhor opção de moradia.

Quando encontrar o imóvel com as características desejadas, pelo preço e condições de pagamento, no bairro de preferência, está na hora de avaliar a vizinhança de forma mais minuciosa.

Visitar o local em diversas horas do dia para verificar o movimento, os níveis de ruído e a segurança. Avaliar as alternativas de acesso ao transporte público, proximidade com comércio, escolas e outros equipamentos públicos de interesse.

Encontrado o imóvel dos sonhos, com preço que se pode pagar, chegou o momento de fechar negócio. Para isso, é necessária a obtenção de financiamento junto à instituição financeira. Há a possibilidade de conseguir ajuda de profissionais especializados nesse tipo de operação.

Por fim, no fechamento do negócio, é fundamental estar acompanhado de um advogado, para garantir a segurança jurídica da transação e dos interesses individuais na aquisição.


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