Folha de S. Paulo


Quatro erros que você não pode cometer em janeiro ao pagar impostos

Chegou janeiro e com ele as tradicionais preocupações com o pagamento de impostos, como acontece todos os anos. Para não começar o ano tropeçando é fundamental que todo contribuinte fique atento e tenha muita calma na hora de decidir como e quando pagar impostos como IPVA (imposto sobre veículos) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

No caso do Estado de São Paulo, por exemplo, há um desconto de 3% previsto para quem conseguir quitar o imposto à vista. O índice pode ser considerado vantajoso, visto que nenhuma aplicação vai proporcionar rendimento acima disso no prazo de um mês.

O IPTU também proporciona descontos interessantes, quando pago à vista. No caso da cidade de São Paulo, por exemplo, o imposto municipal terá desconto de 4% caso o contribuinte consiga efetuar de uma só vez o pagamento.

É importante, assim, ter consciência sobre os quatro erros mais comuns que podem "azedar" o seu ano já em janeiro por causa do peso dos impostos no seu orçamento.

1 - Não ter juntado dinheiro para despesas com IPVA e IPTU

O ideal é, já em janeiro de cada ano, fazer uma estimativa de gastos com esses impostos para janeiro do próximo ano e dividir o valor em 12 vezes. O valor da parcela estimada deve ser poupado e guardado em aplicações para que você tenha o suficiente para pagar à vista seus impostos no ano seguinte, sem nenhuma dor de cabeça e ainda com descontos.

2 - Pagar à vista, gastando o dinheiro de outras despesas

Não adianta nada você querer fazer mágica em janeiro para pagar seus impostos à vista se não se preparou para isso, guardando dinheiro ao longo do ano. Não adianta pagar o IPTU em uma única parcela, por exemplo, e deixar para trás o aluguel de casa ou a parcela do carro. Se você não tem dinheiro suficiente, parcele.

3 - Dividir os impostos em parcelas muito caras para o seu orçamento

Também não adianta optar por um parcelamento que deixará suas contas apertadas mês a mês. Prefira dividir em parcelas que caibam no seu orçamento, sem sacrificar o mês, ainda que exijam um pouco mais de tempo. Se as parcelas forem pesar muito, talvez seja o caso fazer um empréstimo.

4 - Entrar no cheque especial ou usar o cartão de crédito para espremer o orçamento e pagar os impostos

Se for preciso pegar um empréstimo, priorize o consignado, modalidade que tem juros mais justos por ter desconto direto na folha de pagamento. Fuja do cartão de crédito e do cheque especial para conseguir manter as contas em ordem, pois os juros são muito altos e você poderá facilmente se endividar e conseguir uma bela dor de cabeça para 2015.

Post em parceria com Adriana Matiuzo


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