Folha de S. Paulo


Viagem de férias com muito planejamento

Quando o fim de ano chega traz junto verão, férias escolares e aquela vontade de colocar o pé na estrada. Mas antes de sair correndo para fazer as malas é sempre importante lembrar que janeiro é o mês em que as despesas são maiores.

Tem o IPVA (de veículos), o IPTU (predial), a matrícula escolar e da faculdade, material escolar, alguns contratos são renovados (como seguro do carro). Por isso, viagem de férias –nesse período ou em qualquer outro– é possível, desde que com muito planejamento.

E não se esqueça de que o salário no mês de férias é composto de um adiantamento do salário do mês seguinte, mais um terço do salário de férias. E as contas normais, do dia a dia, estarão lá, esperando você voltar. Por isso, a primeira e preciosa dica é: guarde a parte que é adiantamento do mês seguinte em um investimento. Você vai mesmo precisar disso.

Aquela parte que corresponde a um terço das férias pode ser usada. Mas se você tiver dívidas, dê preferência ao pagamento delas, pois pagar juros é rasgar dinheiro.

Se você fez direitinho a lição de casa, suas finanças estão sob controle e você tem uma reserva, pode começar a pesquisar qual o seu próximo destino. Pesquise preços de passagens, que podem variar mais de 80% dependendo do dia, da hora, do local de compra e do número de conexões.

Pesquise também preço de hospedagem, levando em conta que muitos programas hoje ajudam a localizar boas opções. Hostels e albergues são ideias bastante econômicas para quem não se importa em dividir o quarto com desconhecidos. Alguns até oferecem a opção de quartos privativos. Nos sites booking.com e hostelbookers.com você encontra preços e fotos, por exemplo.

Faça uma planilha com seu orçamento, separando verbas para alimentação, lazer e transporte. Respeite os limites, para não entrar numa fria. Leve o cartão de crédito apenas para emergências. Se for sair do país, informe à operadora a data de ida e volta e o destino, para não passar pelo constrangimento de ter seu cartão recusado lá fora.

Mas não leve só cartão de crédito para as compras. Uma boa dica é o cartão de débito pré-pago. Apesar de ele ter IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) igual ao do cartão de crédito, de 6,38%, a taxa de câmbio costuma ser mais interessante.

Por fim, é interessante levar dinheiro em espécie para despesas do dia a dia. O IOF é mais baixo, de 0,38%, mas a taxa de câmbio costuma ser mais desvantajosa. Uma vez escolhido seu destino, pesquise na internet opções baratas de lazer e atrações e festivais que possam estar acontecendo.

E, para não cair na armadilha das lembrancinhas, faça uma lista. Se o seu orçamento estiver apertado, leve só lembrancinhas mesmo!

Post em parceria com Adriana Matiuzo


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