Folha de S. Paulo


Investimento em commodities deve crescer

Uma estimativa da LifeTime Investment aponta que haverá crescimento nos investimentos em commodities no país nos próximos três anos. Hoje no Brasil apenas cerca de 30% da produção está protegida de riscos, o que significa, na prática, ter R$ 700 bilhões desprotegidos e um longo caminho de desenvolvimento pela frente em relação a esse tipo de investimento.

Não podemos nos esquecer de que o Brasil é um país que está sempre no topo dos maiores fornecedores de commodities do mundo. Em termos gerais, ocupa o quinto lugar, porém é o líder entre os países exportadores de café, é o segundo maior exportador de soja e o terceiro país do mundo que mais produz e vende milho.

O que acende uma luz sobre o assunto é o fato de que o perfil do produtor brasileiro está em plena mudança. Os empreendedores do campo passaram a utilizar a tecnologia e, paralelamente, estão se tornando mais globalizados e ampliando seu leque de aplicações. Vender no mercado internacional tem sido visto como uma boa opção de lucratividade e proteção.

A mudança já mexe com o tabuleiro do mercado. O dinamarquês Saxo Bank, que é especializado em negociações de commodities, está apostando fichas no país, trazendo ao Brasil parte dos seus investimentos. Hoje o banco já atua em grandes centros como Londres, Zurique, Dubai, Cingapura e Hong Kong.

Também na rota da modernidade, que os produtores já começam a trilhar, o banco é o único do mundo 100% eletrônico, sem agências, mas que permite, por meio da internet, acesso fácil e em tempo real a cotações de ouro, prata, commodities e moedas do mundo todo. Na crista da onda, obviamente a instituição também já desenvolveu um aplicativo que permite negociações pelo celular.

Post em parceria com Adriana Matiuzo


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