Folha de S. Paulo


Reserve três meses do salário para imprevistos com a saúde

O acidente que tirou o craque Neymar dos jogos finais da Copa do Mundo levanta uma questão bastante importante para todos os profissionais: até que ponto estamos prontos para imprevistos envolvendo a nossa saúde?

De um lado, temos reserva financeira para custear remédios e um possível afastamento pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)? O Neymar, certamente, tem. No entanto, muitos brasileiros não contam com uma sobra no orçamento.

O ideal é reservar três meses do salário para imprevistos como saúde. Profissionais autônomos devem guardar ainda mais dinheiro, uma vez não têm direito a licença remunerada. Neste caso, vale lembrar que manter uma poupança para cobrir gastos com saúde, alimentação, transporte e INSS é fundamental para não ter a falsa ilusão de alto salário.

Têm direito ao benefício de afastamento pelo INSS trabalhadores com carteira assinada que comprovarem, por meio de exames médicos, a incapacidade de trabalhar após 15 dias ausentes na empresa. É preciso ter contribuído no período mínimo de um ano.

A reserva financeira, neste caso, é fundamental para complementar a renda disponibilizada pelo governo. Com três salários guardados na poupança, por exemplo, o profissional pode custear tratamentos não inclusos no convênio médico e remédio.

Para guardar os três salários, reserve um montante da sua remuneração todo mês para em uma aplicação de baixo risco, como CDB (Certificado de Depósito Bancário). É doloroso no começo, mas, sem dúvida, faz a diferença em momentos complicados, como o de doença e o de desemprego.

Na melhor das hipóteses, o dinheiro não será usado e a reserva se acumula no patrimônio.


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