Folha de S. Paulo


Importar produtos dos EUA pode sair em conta

Com a chegada das festas, é hora de presentear os familiares ou adquirir algum bem um pouco mais caro e satisfazer desejos pessoais.

Para tanto, alguns brasileiros estão começando a utilizar sites internacionais de importação para aproveitar a diferença de preços, que em alguns casos chega a 100% e ultrapassa qualquer barreira de bom senso.

Os preços praticados no Brasil são tão altos que, às vezes, comprar mercadorias por tais vias sai mais barato do que adquiri-las internamente, mesmo com todos os impostos sobre os importados.

O cálculo do valor tributado ocorre em três níveis: até US$ 50, as encomendas são isentas de impostos; entre US$ 50 e US$ 500, a cobrança é de até 60% de impostos, além do ICMS; para compras entre US$ 500 e US$ 3.000, além dos impostos e ICMS, é paga uma taxa extra de importação de R$150.

Na primeira categoria, enquadram-se livros, discos, acessórios e outros bens menores. Comprá-los no exterior não é tão vantajoso, sendo mais eficiente, muitas vezes, comprar aqui, já que o prazo de entrega é menor.

Para as demais, a importação pode ser interessante, apesar dos prazos de entrega mais longos. Suponhamos o famoso caso do novo console da Sony, o Playstation 4, que chegou ao Brasil por nada menos do que R$4.000, mas pode ser encontrado em sites dos Estados Unidos por US$ 450, equivalentes a R$ 1.062 (dólar a R$ 2,36).

O frete dos EUA para a cidade de São Paulo é de US$ 100. O valor do produto, incluindo frete, ICMS paulista (18%) e a taxa de importação, atingiria R$ 2.395,46, aproximadamente 40% mais barato do que o nacional.

O mesmo ocorre para outros artigos eletrônicos, como notebooks, celulares e televisores. Para quem souber pesquisar e ficar atento às regras de importação, esta pode ser uma boa alternativa para economizar no final de ano.


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