Folha de S. Paulo


Peppa Pig sem partido

Adams Carvalho/Folhapress
Ilustração Antonio Prata de 17.set.2017

"Olá. Chamo-me Adolfo Benito Franco Salazar Pinto. Sou um personagem criado pelo esquerdopata cujo nome aparece aí acima, em azul -embora a cor certa fosse o vermelho. Preciso explicar que sou um personagem porque o meu público [dele, Benito -a observação é do Antonio] não entende bem essa viadagem de ficção. A gente, quando quer falar, fala na cara, não fica fazendo livrinho, filminho, quadrinho e outros mimimis para depois dizer, "ah, vocês não entenderam, isso não era isso, isso era um símbolo!". Símbolo é a bandeira de República Federativa do Brasil e a nossa bandeira jamais será vermelha! Nem rosa! Estou falando, evidentemente, da exposição pederasta pedófila comunista "Queermuseu", em Porto Alegre, que tentou destruir a família brasileira, mas foi impedida por cidadãos e instituições de bem como eu, o MBL e o Santander.

Foi uma batalha importante, mas a guerra está apenas começando. Os comunistas estão na arte, na mídia, nas escolas, onde você menos espera: sou pai de seis filhos e posso afirmar que mais de 99% dos desenhos animados são pura doutrinação esquerdista.

"Peppa Pig": clara propaganda feminazi. O Papai Pig é um banana e o George passou quatro temporadas sem aprender outra palavra além de "dinossauro". Já a Peppa, a Mamãe Pig e a Madame Gazela são mulheres "empoderadas" que sabem tudo. A maior mensagem que as feminazi querem difundir, contudo, é subliminar. Repare nas cabeças dos porcos: são na verdade sacos escrotais com pequenos pênis, minúsculos pênis, numa óbvia tentativa de abalar a autoridade masculina.

"Dora Aventureira": mais uma menina! E pior: hispânica. Ou latina. Ou sei lá qual é, hoje em dia, o termo "politicamente correto" para "cucaracha". A função do desenho é ajudar os filhos dos imigrantes ilegais estupradores mexicanos a adaptarem-se aos EUA para roubar o emprego dos americanos e quebrar o país. Felizmente, os EUA têm um presidente forte que está revertendo a invasão, mas a criança brasileira que já é bombardeada de todos os lados pela propaganda esquerdista assiste e acaba achando que imigrante é algo positivo. Acha imigrante fofinho, amigo! Então pega um terrorista árabe e leva pra casa!

"Masha e o Urso": menina, de novo! Essa, porém, apesar de loira, não é nenhum exemplo de conduta. Destrói tudo por onde passa. E o urso, em vez de reprimi-la, exercendo sua natural autoridade masculina, fica passando a mão na cabeça. Alguma semelhança com a esquerda que defende bandido, drogado, "black bloc"? "Ah, os direitos humanos!", "Ah, ela é menor de idade!". A gente sabe quem está por trás desses discursos! Cuba, Foro de São Paulo, Cartoon Network!

"Dumbo" e "Nemo": exaltação da família monoparental com protagonistas deficientes físicos. A esquerda acha lindo! Em "Dumbo", o único empresário, dono do circo, é cruel e inescrupuloso. Em "Nemo", as tartarugas são claramente maconheiras. E "Bambi"?! "Ai, eu não sei andar!", "Ai, a mamãe morreu!". Mimimi! Por que não um touro, um cavalo, em vez de um veado?

Os exemplos são infinitos, mas a nossa paciência, não. Basta! O gigante acordou! Pelo fim da arte degenerada, já! Escola sem partido, já! Remodelação dos rostos da família Pig, já! Por uma Dora caucasiana, já! Revisão do Estatuto do Desarmamento, já! Redução da maioridade penal e Masha na cadeia, já! Bolsonaro 2018, já! Quer dizer, em 2018!

Adolfo Benito Franco Salazar Pinto, Juqueri, 2017


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