Ao longo dos 46 km de extensão (22,5 km da marginal Pinheiros e 23,5 km da Tietê) trafegam diariamente 1,2 milhão de veículos, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) –mais do que a cidade possuía em 1970.
Nos seus 23,5 km, a marginal Tietê interliga as regiões oeste, norte e leste da cidade, desde a Lapa (zona oeste da cidade) até a região da Penha (zona leste), servindo de via de acesso às rodovias Castello Branco, Anhanguera, Bandeirantes, Presidente Dutra, Fernão Dias e Ayrton Senna e ao Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos.
Ao longo de sua extensão estão 21 pontes –a marginal Pinheiros tem 19.
Apesar dos números superlativos e das águas poluídas que, antes do início das obras de retificação o rio Tietê era navegável e recebia competições. Alguns dos clubes mais antigos da cidade, como o Espéria (inaugurado em 1899) e o Tietê (em 1907), por exemplo, já estavam ao lado do rio bem antes da chegada da marginal.
A década de 1950 marcou o início das primeiras obras para o que se conhece como marginal Tietê –elas prosseguiram até a década de 1980, com a obra do Cebolão (complexo viário que liga as rodovias Anhanguera e Bandeirantes com a marginal).
Já as obras da marginal Pinheiros começaram na década de 1970 e lá já estava o Jockey Club de São Paulo, inaugurado como Hipódromo Cidade Jardim em 1941.
Ambas as vias são a junção de diversas avenidas que integram a SP-015 ou, como os aplicativos de rotas nos ensinaram, via Professor Simão Faiguenboim.
O trecho que nos acostumamos chamar de marginal é parte do Anel Viário Metropolitano, que tem o mesmo status de rodovia estadual. Por isso, tanto a Tietê como a Pinheiros são identificadas oficialmente como SP-015.