O ex-presidente da CBF José Maria Marin e outros seis dirigentes da Fifa foram detidos no dia 27 de maio pela polícia suíça em uma operação surpresa, realizada a pedido das autoridades dos Estados Unidos.

Os cartolas são investigados pela Justiça americana em um suposto esquema de corrupção. A prisão dos dirigentes completa 100 dias nesta sexta-feira (4). Seis deles continuam detidos na Suíça.

Veja abaixo como está a situação de cada um dos indiciados no caso.

1 - José Maria Marin

Ex-presidente da CBF, José Maria Marin continua preso na Suíça. Autoridades suíças devem decidir neste mês se vão extraditar o brasileiro para que seja julgado por corrupção nos Estados Unidos, conforme informou recentemente o porta-voz do Ministério da Justiça do país. Seus advogados tentam evitar a extradição.

	Marcus Brandt/Efe
	O ex-presidente da CBF, José Maria Marin

2 - Eugenio Figueredo

Uruguaio com naturalização americana e ex-presidente da Conmebol, Eugenio Figueredo continua preso na Suíça. Em junho, ele teve propriedades bloqueadas no Uruguai.

	Jorge Adorno/Reuters
	Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol

3 - Eduardo Li

Ex-presidente da Federação Costarriquenha de Futebol, Eduardo Li continua preso na Suíça.

	Juan Carlos Ulate/Reuters
	Eduardo Li, ex-presidente da Federação Costarriquenha de Futebol

4 - Julio Rocha

Ex-presidente da Federação Nicaraguense de Futebol, Julio Rocha continua preso na Suíça. No meio de agosto, ele concordou em ser extraditado para a Nicarágua, seu país natal. O caso, porém, ainda não teve definição.

	Alejandro Ernesto/Efe
	Julio Rocha, ex-presidente da Federação Nicaraguense de Futebol

5 - Costas Takkas

Ex-secretário-geral da Associação de Futebol das Ilhas Cayman e assessor de Jeffreys Webb, ex-presidente da Concacaf, o britânico Costas Takkas continua preso na Suíça.

6 - Rafael Esquivel

Ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol, Rafael Esquivel continua preso na Suíça.

	Miguel Gutierrez/Efe
	Rafael Esquivel, ex-presidente da Federação Venezuelana de Futebol

7 - Jeffrey Webb

Ex-vice-presidente da Fifa, Jeffrey Webb foi extraditado da Suíça para os Estados Unidos em julho. Ele pagou fiança para permanecer em prisão domiciliar (num raio de, no máximo, 32 km de Brooklyn, em Nova York) até o seu julgamento, que deve ocorrer em outubro.

	Justin Lane/Efe
	Jeffrey Webb, ex-vice-presidente da Fifa

8 - Aaron Davidson

Ex-presidente da Traffic EUA, braço americano da Traffic, do empresário brasileiro J. Hawilla, o americano Aaron Davidson está em prisão domiciliar em Miami.

	Brendan McDermid/Reuters
	Aaron Davidson, ex-presidente da Traffic EUA

9 - Alejandro Burzaco

Principal controlador da empresa Torneos y Competencias, o argentino Alejandro Burzaco está em prisão domiciliar nos Estados Unidos. Em julho, ele se declarou inocente das acusações em escândalo da Fifa.

10 - Nicolás Leoz

Ex-presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolás Leoz está em prisão domiciliar em Assunção, no Paraguai.

11 - Jack Warner

Ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner foi preso em Trinidad e Tobago, no fim de maio, mas pagou fiança e foi libertado. Ele deve, porém, se retratar regularmente às autoridades como condição de sua libertação. Os Estados Unidos já fizeram um pedido formal pela sua extradição, mas não tiveram sucesso.

	Andrea De Silva/Reuters
	Jack Warner, ex-vice-presidente da Fifa

12 - Hugo Jinkis

Argentino, pai de Mariano Jinkis e controlador da empresa Full Play S.A., Hugo Jinkis estava em prisão domiciliar, mas foi libertado na semana passada por um juiz argentino enquanto este examina o pedido de extradição dos Estados Unidos.

13 - Mariano Jinkis

Argentino, filho de Hugo Jinkis e controlador da empresa Full Play S.A., Mariano Jinkis estava em prisão domiciliar, mas foi libertado na semana passada por um juiz argentino enquanto este examina o pedido de extradição dos Estados Unidos.

14 - José Margulies

Controlador das empresas Valente Corp. e Somerton Ltd, envolvidas na transmissão de partidas de futebol, o brasileiro José Margulies continua na lista de procurados da Interpol.

	Reprodução
	José Margulies na página da Interpol