Para quem ficou off-line no fim de semana, a Folha Mundo separou as reportagens mais relevantes publicadas entre sexta (31/7) e domingo (2/8) nesta lista. Confira.
Após a morte de um bebê palestino por extremistas judeus, o colunista Clóvis Rossi fala sobre como o fanatismo dos colonos que ocupam áreas da Palestina é um combustível para o terrorismo na região.
Enviado especial a Calais, na França, o correspondente em Londres Leandro Colon conversou com iraquianos que fugiram da violência do Estado Islâmico e, acampados às margens do Eurotúnel, sonham em chegar ao Reino Unido.
Em depoimento à editora-adjunta de "Mundo" Leda Balbino, o médico Bernd Wollschlaeger, filho de um oficial nazista, conta como se converteu ao judaísmo e rompeu com a família ao descobrir sobre o passado do pai.
De Madri, Diogo Bercito mostra como a retirada de um busto do rei Juan Carlos da Prefeitura de Barcelona gerou uma crise com o governo de Mariano Rajoy e incitou a discussão sobre a monarquia na Espanha.
O jornal "The New York Times" revela bastidores que evidenciam que o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, está novamente considerando entrar na corrida presidencial de 2016.
Sylvia Colombo conversou com Verónica De Negri, mãe do estudante chileno Rodrigo Rojas, morto aos 19 anos, em 1986, por militares que atearam fogo ao jovem. De Negri voltou a Santiago no fim de julho para acompanhar o julgamento dos ex-oficiais do Exército acusados pela morte.
Em entrevista à correspondente em Buenos Aires Mariana Carneiro, o jornalista argentino Ceferino Reato afirma que o consenso social que sustentou Cristina Kirchner no poder permanecerá mesmo após a saída da "chefa".
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1 - Cultura do ódio explica morte do bebê
Para Clóvis Rossi, o ataque de judeus extremistas a uma casa na Cisjordânia queima pontes com os palestinos e serve para estimular o contra-ataque dos fanáticos do outro lado.
| Ammar Awad/Reuters | ||
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| Homem carrega o corpo do bebê palestino morto após extremistas judeus jogarem coquetéis molotov em uma casa na Cisjordânia |
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2 - Fugitivos do Estado Islâmico vivem às margens do Eurotúnel
Acampados em Calais, na França, quatro iraquianos sonham em chegar ao Reino Unido. Um deles confidencia à Folha que tentou entrar clandestinamente na passagem do túnel na última semana.
| Leandro Colon/Folhapress | ||
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| A partir da esquerda, os iraquianos Aziz, Mohamed Ali, Abdula e Jamal Ali conversam em Calais, na França, onde vivem acampados |
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3 - Filho de oficial nazista se converte ao judaísmo
"Deixei minha nacionalidade alemã para trás, me tornei israelense, deixei minha fé cristã para me tornar judeu. Me desconectei totalmente do meu antigo eu para manter a sanidade", conta o médico Bernd Wollschlaeger.
| Fabio Braga/Folhapress | ||
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| O médico alemão Bernd Wollschlaeger, 57, que rompeu com a família após descobrir o papel de seu pai no nazismo |
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4 - Prefeita de Barcelona ordena retirada de símbolos monárquicos
A retirada do busto do rei Juan Carlos da Prefeitura de Barcelona desagradou ao governo de Mariano Rajoy e serviu para incitar a discussão sobre a monarquia na Espanha.
| Reuters | ||
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| O busto de bronze do rei Juan Carlos é retirado por funcionários da Prefeitura de Barcelona, numa ação que gerou crise com governo central |
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5 - Vice dos EUA sinaliza interesse em eleições de 2016, diz 'NYT'
Joe Biden e seus assessores começaram a "explorar ativamente" a possibilidade de o democrata entrar na corrida presidencial, segundo o jornal "The New York Times".
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6 - Mãe de vítima de Pinochet luta por justiça no Chile
"Vou esperar que a justiça seja feita no caso do meu filho. Esperei quase 30 anos, posso esperar um pouco mais", diz Verónica De Negri, mãe de Rodrigo Rojas, morto aos 19 anos, em 1986, por militares que atearam fogo ao jovem.
| Ivan Alvarado/Reuters | ||
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| Verónica (centro), com a foto do filho morto por militares, participa de protesto em Santiago com Glória Quintana (à dir.), que também teve o corpo queimado |
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7 - Consenso que sustentou Cristina continuará, diz jornalista
Para Ceferino Reato, que acaba de lançar na Argentina "Doce Noches" [doze noites], o kirchnerismo foi uma corrente política hegemônica de um consenso que segue sendo majoritário, mas que vai se modificar.
| Mariana Eliano - abr.2012/Folhapress | ||
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| O jornalista e escritor Ceferino Reato, que diz que os Kirchner são filhos da crise econômica, em praça de Buenos Aires, em abril de 2012 |