Folha de S. Paulo


Esforço contra aquecimento terá investimento de US$ 200 bi até 2015

A Cúpula do Clima produziu uma bela cifra: US$ 200 bilhões de recursos públicos e privados, até 2015, para enfrentar o aquecimento global.

O valor, no entanto, resulta de uma salada com dezenas de compromissos e intenções de governos, empresas e organizações.

Entraram desde doações e linhas de crédito para iniciativas verdes até a descarbonização de investimentos (não financiar atividades econômicas que contribuam para o aquecimento global).

Em matéria de novos compromissos políticos, o resultado da cúpula pouco avançou. Barack Obama, presidente dos EUA (país responsabilizado pelos impasses nas negociações), disse que vai incluir efeitos sobre o clima na decisão sobre programas de ajuda internacional. Mas não foi além da retórica.

"De todos os desafios imediatos que temos de enfrentar nesta semana –terrorismo, instabilidade, desigualdade, doenças–, há um que vai definir os contornos deste século mais dramaticamente que qualquer outro: a crescente ameaça da mudança climática", afirmou.

A cúpula apresentou compromisso de pesos pesados do setor empresarial, como os signatários da Declaração de Florestas: Unilever, Walmart, Nestlé, McDonald's, Johnson & Johnson e outros.

"Os consumidores enviaram um sinal claro de que não querem que seus hábitos de compra incentivem o desmatamento", afirmou Paul Polman, CEO da Unilever.


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