Folha de S. Paulo


Desmatamento subiu 29% em 2013 na Amazônia, mas continua baixo

A área de desmatamento na Amazônia subiu 29% durante o último ano-base usado para medir a taxa de devastação, entre agosto de 2012 e julho de 2013. Com 5.891 km² de florestas destruídas, porém, esta foi a segunda menor taxa registrada desde 1988. O número, divulgado hoje pelo pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é 1% superior à estimativa preliminar divulgada no fim ano passado, 5.843 km².

O cálculo da devastação foi feita pelo sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal), de monitoramento por satélite. O Prodes é mais lento do que o sistema Deter, usado para ajudar na fiscalização, mas mais preciso, capaz de detectar desmatamento áreas tão pequenas quanto 6,25 hectares.

Em 2013, os estados onde a taxa de desmate mais cresceu foram Mato Grosso e Maranhão, ambos tendo registrado aumento de 50% nas áreas devastadas em relação ao ano anterior. Os únicos estados em que o ritmo de destruição da floresta diminuiu no último ano foram Acre (-28%) e Amapá (-15%).

Em números absolutos, as maiores áreas devastadas foram no Pará (2.346 km²) e Mato Grosso (1.139 km²).

A redução histórica do ritmo do desmate é de 79%, diminuição medida se comparado o desmate em 2004/2005 ao de 2012/2013.


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