Folha de S. Paulo


Exibições Brasil afora reforçam papel político de festival gay de cinema

Nesta quinta (12), abre para o público a 23ª edição do Mix Brasil, maior festival de cultura LGBT da América Latina, trazendo na programação 139 filmes de 28 países diferentes.

Diretor artístico do evento, João Federici ressalta neste vídeo o papel político da mostra, a despeito do fato de gays e lésbicas já terem galgado mais espaço na mídia tradicional.

Segundo Federici, a itinerância dos filmes nacionais do festival, que percorrerem outras cidades do país ao final do evento, ajuda a dar visibilidade à questão.

O diretor participou de transmissão ao vivo da "TV Folha" nesta terça (10), em debate que também contou com a participação dos jornalistas Vitor Angelo, que edita o "Blogay" na Folha, Pedro Diniz, colunista do jornal, e Guilherme Genestreti, repórter da "Ilustrada".

Dentre as novidades desta edição, Federici elencou a incorporação do "Q", de queer, à sigla LGBTQ, para englobar aqueles que não se identificam em nenhum dos gêneros, e um reforço dos títulos latinos, a começar pelo filme de abertura, o mexicano "Te Prometo Anarquia", de Diego Calva Hernandez.


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