Folha de S. Paulo


Roberta Sudbrack traz seu famoso cachorro-quente para SP

São Paulo pode desfrutar dos feitos de Roberta Sudbrack até meados de janeiro –em projeto, a princípio, temporário. Seu SudDog abriu nos fundos da loja Uma, na Vila Madalena, e traz no cardápio itens como o cachorro-quente que batiza a casa. "É muito simples, como eu gosto de ser [risos]", diz a chef.

Ele combina apenas três elementos: pão, salsicha e queijo (R$ 25). "Mas é uma junção no que eu acho que é sua melhor forma, de produtos que eu garimpei, que fazem todo sentido, não precisa ter mais nada." A salsicha é levemente picante, a baguete, crocante, e o queijo feito exclusivamente para a chef, no agreste de Pernambuco. "Lembra a fórmula do um gruyère, mas é de DNA 100% brasileiro.

Roberta já foi cozinheira do Palácio da Alvorada, carrega um prêmio de melhor chef da América Latina, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde abriu seu bem-sucedido RS há dez anos e curvou-se para criações que a fizeram voltar ao início de sua carreira: a comida de rua.

"Minha história com o cachorro-quente é literalmente a minha história. Eu comecei empurrando uma carrocinha em Brasília. Parece um conto de fadas, mas foi uma história difícil da vida, mas o cachorro-quente estava lá, me salvou. E sempre achei importante fazer essa volta." Pois ela fez essa volta debruçada sobre o garimpo de ingredientes, de pequenos produtores, "de artesãos", ela diz.

Em seu pop-up em São Paulo, que traz exemplares servidos originalmente no Da Roberta, sua "garagem de comida de rua" no Rio, há uma receita que fez em homenagem à pauliceia. Costelinha de porco desfiada, submetida a um cozimento lento, "de muitas horas, o mais artesanal possível, com especiarias e um pouco picante", queijo fontina de Pernambuco, salada coleslaw e um picles de maxixe, envolvidos em um pão de brioche (R$ 28).

SUDDOG - Bar de cachorro-quente
Onde: r. Girassol, 273, Vila Madalena


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