Folha de S. Paulo


Após restauração, Pompeia reabre ao turismo ruínas de residências

A elegante e bem decorada casa de um rico comerciante, uma modesta habitação de classe média, uma espécie de lavanderia, casas com banhos termais.

Os imóveis estão entre as seis antigas residências de Pompeia, cidade italiana destruída por uma erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., que foram reabertas para visitação turística na véspera de Natal.

Os locais foram restaurados ao custo de cerca de € 100 milhões (R$ 430 milhões), no âmbito do chamado "Grande Progetto Pompei", iniciativa do governo italiano e da Comissão Europeia para reformar o vasto sítio arqueológico, patrimônio mundial da Unesco.

As ruínas de Pompeia, a segunda atração mais visitada na Itália, atrás do Coliseu de Roma, têm sofrido com o turismo de massa, intempéries naturais, a falta de manutenção e até greves de funcionários do Ministério da Cultura.

"A Itália costumava ser manchete por causa do mau estado de seus monumentos, hoje somos manchete por estarmos os restaurando", afirmou o primeiro-ministro, Matteo Renzi, na cerimônia de reabertura dos "domus".

"Essas casas têm extraordinária importância, porque mostram um corte muito original e particular da vida da antiga Pompeia", disse à Associated Press Antonio Irlando, presidente do Observatório do Patrimônio Cultural.

As obras recuperaram os "domus" Fullonica di Stephanus, uma antiga lavanderia, e as residências Criptoporticus, Paquius Proculus, Sacerdos Amandus, Fabius Amandio e dell'Efebo –esta, uma luxuosa residência de um comerciante.

Todas contam com mosaicos e afrescos bem preservados.


Endereço da página:

Links no texto: