Folha de S. Paulo


Com trilhas, Corralco serve como alternativa aos centros badalados

A pouco mais de duas horas de carro de Temuco, cidade 670 km ao sul de Santiago, é possível esquiar ao pé de um vulcão.

Localizado na reserva nacional de Malacahuello, o centro de esqui Corralco está na base do Lonquimay ("densa floresta" na língua mapuche, dos indígenas que viviam na região antes da chegada dos espanhóis).

Adormecido desde 1990, o vulcão serve de paisagem para as pistas de Corralco, espalhadas por uma área de cerca de 1.800 hectares (quase 2.000 campos de futebol).

O hotel de mesmo nome permite, desde 2013, hospedar-se praticamente dentro da estação. Já pousadas mais simples estão em um povoado meia hora distante.

O Corralco Mountain & Ski Resort também fica ao pé do Lonquimay.

Com diárias que partem de US$ 230 (R$ 720), ele tem o ingrediente de permitir ver esquiadores descerem do cume da montanha até praticamente o lobby.

Também oferece sauna, spa e uma piscina aquecida –com visão privilegiada do Lonquimay.

Ao lado dela, ainda há uma banheira de hidromassagem, igualmente confortável, mas mais reservada, onde até quatro pessoas podem ficar ao mesmo tempo.

São 54 suítes no hotel –se possível, quando for fazer a reserva, peça aquelas com vista panorâmica e janelas viradas para o vulcão.

Divulgação
Esquiadores na estação de Corralco, no Chile
Esquiadores no centro de esqui Corralco, no Chile

TRILHAS

Apesar de girar em torno do esqui, a estação oferece atividades para quem não quer só descer a montanha.

Há trilhas que seguem até quase o cume do vulcão, mas que também passam por outros cenários, percorrendo caminhos cercados por bosques de araucárias.

A mais conhecida delas, a trilha Fundo al Estrella, tem dificuldade mínima –pode ser feita até por crianças.

A caminhada dura cerca de uma hora e leva, em um dos ápices do passeio, à chamada araucária-mãe –na qual, graças a uma doença que afetou o tronco, é possível até entrar. Acredita-se na região que a planta tenha entre 900 e 1.200 anos.

Ao acabar a trilha, os turistas encontram uma bonita cachoeira, boa para fotos.

E quem não quiser voltar pelo mesmo caminho pode andar por 20 minutos até um ponto na estrada e tomar um carro para voltar ao hotel.

O jornalista viajou a convite da TAM e da Secretaria Nacional de Turismo do Chile


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