Folha de S. Paulo


Galápagos é local para apreciar como vida animal se adaptou a ambiente

Com o segundo maior parque marinho do planeta (menor apenas que a reserva natural da Grande Barreira de Corais, na Austrália), o arquipélago de Galápagos, que integra a República do Equador, é capaz de encantar seu visitante antes mesmo que ele desembarque em Baltra ou San Cristóbal, as duas ilhas com aeroportos.

O arquipélago parece ter um encanto mítico, decorrente da sua história geológica marcada por intensa atividade vulcânica em pleno oceano Pacífico e, sobretudo, da sua múltipla e peculiar natureza. Os adjetivos parecem exagerados, mas a visão do ambiente natural das ilhas justifica o fascínio que o turista invariavelmente sente.

A vida natural galapaguenha chamou a atenção de inúmeros naturalistas, especialmente do britânico Charles Darwin (1809-1882), que visitou o arquipélago a bordo do navio HMS Beagle quando tinha 26 anos.

Ele permaneceu 19 dias nas ilhas de Santa Maria, San Cristóbal, Isabela (a maior delas) e Santiago. Em 1859, publicou "A Origem das Espécies", clássico que contribuiu decisivamente no modo como a ciência compreende a história natural da humanidade.

Editoria de Arte/Folhapress

Para Darwin, Galápagos foi um laboratório natural com espécies únicas adaptadas ao clima equatorial num ambiente pouco modificado pela presença humana.

Para o turista, é um destino para apreciar a natureza com calma. Observar como as célebres tartarugas gigantes (o nome das ilhas é uma homenagem a elas) convivem lado a lado com iguanas de variados matizes e tamanhos, leões-marinhos, peixes, crustáceos, atobás-de-pata-azul e uma infinidade de outras espécies de aves num ambiente cuja flora também é diversa e de contrastes, como o verde do interior da ilha de Santa Cruz que se contrapõe à aridez no litoral.

O jornalista viajou a convite do Ministério do Turismo e da agência Metropolitan Touring


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