No espetáculo "O Duelo", adaptação da novela homônima escrita em 1891 pelo autor russo Anton Tchekhov (1860-1904), o público observa uma discussão inquietante sobre civilização e barbárie.
A história, que se passa sob o calor do litoral do mar Negro, mostra a tensão criada a partir do embate entre duas pessoas com visões de mundo antagônicas: uma é um herói romântico sem caráter e a outra, um seguidor das teorias de Charles Darwin.
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A produção da peça --que estreia no sábado (12) no Centro Cultural São Paulo (centro da capital)-- é de Camila Pitanga e Aury Porto, um dos fundadores da mundana companhia (o nome é escrito assim mesmo, em letras minúsculas), que atuam e dividem o palco com outros sete atores.
Os ingressos custam R$ 20.
O processo de criação da montagem, acompanhado pela diretora Georgette Fadel, teve início em São Paulo, em abril. Depois, a equipe realizou ensaios por cidades do Nordeste e fez apresentações em locais como Belo Horizonte e Brasília.
Para Georgette, foi importante iniciar a turnê longe do eixo Rio-SP porque a equipe precisou se adaptar a locais diferentes dos habituais, fato "muito rico para a construção do que ocorre no palco".
Com "O Duelo", que tem mais de três horas de duração, a companhia fecha um ciclo de quatro peças inspiradas em textos de autores russos.