Quase toda extensão da av. Paulista, na região central de São Paulo, já apresenta manifestantes contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff neste domingo (13). Acompanhe as manifestações ao vivo.
Os protestos haviam sido convocados para o período da tarde, mas já apresentavam grande fluxo de pessoas às 11h da manhã.
O maior pico de público é esperado pelos movimentos organizadores para cerca de 16h. Nesse horário, políticos que marcaram concentração no hotel Maksoud Plaza às 14h, irão ao caminhão do MBL (Movimento Brasil Livre).
Em clima de festa, os caminhões de som tocam música para quem se aglomera ao redor. Embaixo do prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), houve até aula de zumba com uma mulher apresentada como professora Sílvia. A Fiesp anunciou seu apoio aos protestos na segunda-feira (7).
Havia também show de rock ao vivo entre a rua Pamplona e o Masp.
Os organizadores esperam que o ato na Paulista seja similar ao de agosto do ano passado, que reuniu 135 mil pessoas, segundo o Datafolha.
Uma funcionária da CET afirmou que a ciclofaixa, que normalmente funciona até as 16h, foi desativada por questões de segurança
As catracas das estações de metrô da avenida Paulista não estão liberadas. Segundo funcionários do metrô, não haverá gratuidade neste domingo.
A Polícia Militar afirmou que não soltará estimativa de público até o fim do evento.
CAMPANHAS
Uma aglomeração de pessoas assina o projeto de lei anticorrupção elaborado pelo Ministério Público Federal. As "Dez Medidas Contra a Colaboração" bateram em fevereiro a meta de assinaturas necessárias para serem enviadas ao Congresso como projeto de iniciativa popular.
A Fiesp ergueu o ícone de uma campanha sua contra o aumento de impostos e a volta da CPMF, defendida pelo governo federal: um pato inflável gigante.
A campanha Não Vou Pagar o Pato já levou o boneco gigante à Copacabana, no Rio, no ano passado.