Folha de S. Paulo


Para defesa, Freiburghaus não fugiu do país

Em uma manifestação nos autos de um dos inquéritos que compõem a Operação Lava Jato, a advogada Fernanda Telles afirmou que o economista Bernardo Schiller Freiburghaus só tomou conhecimento de que era investigado vários meses após ter se mudado do Rio para Genebra.

A defesa de Freiburghaus questiona judicialmente o pedido de cooperação internacional às autoridades suíças para bloquear os bens do economista.

Na sexta (19), a Folha não conseguiu localizar a advogada Telles para comentar as citações feitas ao economista pelo juiz Sergio Moro no despacho que resultou na prisão de executivos da Odebrecht. A reportagem também ligou, sem sucesso, para telefones do economista e de parentes dele na Suíça.

Em fevereiro, a mulher e um irmão de Bernardo Freiburghaus foram procurados em seus endereços e telefones em Genebra, mas rejeitaram os pedidos de entrevista.

Advogados da Odebrecht negam que a empresa tenha realizado pagamento de propinas a políticos e ex-dirigentes da Petrobras no Brasil e no exterior.


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