A Igreja Universal afirmou que a locação de espaço nas grades de emissoras de TV "é prática legítima e usual do mercado brasileiro, em todas as redes, e está amparada pela legislação em vigor."
Disse também que ainda não foi ouvida pelo Ministério Público e lembrou que a Rede 21 e a CNT "já exibiam outras produções independentes, algumas de caráter religioso" anteriormente. Segundo a Universal, seus programas "cumprem o objetivo principal de Jesus, de alcançar o maior número de pessoas e propagar o Evangelho".
O Grupo Bandeirantes, que controla a Rede 21, afirmou não ter sido notificado sobre a ação do Ministério Público e acrescentou que "não existe nenhuma irregularidade" nas operações da empresa.
O diretor da Rádio Vida, Carlos Apolinário, disse não haver ilegalidade no arrendamento de espaços na programação, mas sim uma "discordância sem fundamento do Ministério Público".
A Comunidade Cristã Paz e Vida informou que suas transmissões não são provenientes de arrendamento, mas sim da compra de determinados horários na rádio.
O Ministério das Comunicações não quis comentar por não ter sido notificado.
A Folha não conseguiu contato com a Rede CNT.