Folha de S. Paulo


Aécio afirma que PSDB está perto de aliança com PMN

Ao sair de reunião com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no Palácio dos Bandeirantes, o senador e pré-candidato Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou que está próximo de uma aliança com o PMN.

Aécio disse que se reuniu nesta segunda-feira (26) com a presidente do partido, Telma Ribeiro dos Santos, para discutir a parceria.

"Provavelmente na semana que vem nós teremos esse anúncio –que é extremamente relevante– e também a de parcerias com outros partidos que ajudarão a dar capilaridade à nossa candidatura", disse.

Marlene Bergamo/Folhapress
O pré-candidato Aécio Neves em entrevista coletiva apos encontro com o Governador Geraldo Alckmin
O pré-candidato Aécio Neves em entrevista coletiva apos encontro com o Governador Geraldo Alckmin

Segundo Aécio, as semanas que antecedem o período de convenções eleitorais, de 10 a 30 de junho, é "o momento definitivo das alianças".

O pré-candidato, que já fez críticas ao uso do Palácio do Planalto para a discussão de campanha eleitoral, disse que o encontro com Alckmin foi diferente porque os dois "conversaram sobre o Brasil".

"Eu passei na hora do almoço, essa talvez seja a principal diferença, na residência oficial do governador e conversamos um pouco sobre essa questão. Não estamos em uma reunião eleitoral com marqueteiros e falando de estratégia de campanha".

PMN

O PMN tem apenas três deputados federais em exercício. A mais conhecida é Jaqueline Roriz (DF), filha do ex-governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz. Em agosto de 2011, a Câmara votou um pedido de cassação de Jaqueline por causa de um vídeo de 2006 em que ela aparecia recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do caso que ficou conhecido como mensalão do DEM.

O relatório que pedia a cassação de Jaqueline foi feito por um aliado de Aécio, o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP). Apesar da grande repercussão na época, os parlamentares absolveram Jaqueline por 265 votos a 166 em votação secreta.

A base da defesa de Jaqueline era a de que ela não exercia mandato de deputada quando recebeu o dinheiro. O caso continua na Justiça. Em dezembro, ela foi condenada em primeira instância por improbidade. Sua defesa jurídica alega que o dinheiro recebido de Durval não era propina, mas caixa dois para campanha eleitoral.


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