Folha de S. Paulo


Presidente do PPS diz que não há motivo para antecipação sobre 2014

Presidente do PPS, o deputado Roberto Freire (SP) disse nesta terça-feira (8) que ainda é cedo para definir os rumos da legenda na eleição presidencial de 2014.

A Executiva Nacional do PPS se reuniu hoje, mas não definiu apoio a nenhum dos candidatos de oposição, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador Eduardo Campos (PSB-PE), e reabriu a discussão sobre candidatura própria à Presidência da República em 2014.

Freire, no entanto, disse que o momento é de reflexão e que não há pressa.

"Ainda tem tempo. Não tem porque ter antecipação. Um dado é fundamental: o governo está temeroso. Aquilo que antes das jornadas de junho dizia que era favas contadas a reeleição de Dilma, não é mais. Tudo pode acontecer. Hoje, o fato é que o governo tem a oposição de um candidato e outro que é a dissidência e os dois querem derrubar o governo", disse Freire.

A candidatura própria, defendida entre outros pelo líder da bancada do partido na Câmara, Rubens Bueno (PR), será levada à consulta aos diretórios regionais da sigla. Entre os nomes defendidos na reunião está o da ex-vereadora paulistana Soninha e o do próprio Freire.

Na oposição ao governo Dilma Rousseff, o PPS tentou atrair para ser o candidato a presidente da sigla o ex-governador de São Paulo José Serra, que preferiu ficar no PSDB, e a ex-senadora Marina Silva, que após flertar com a legenda acabou aderindo ao projeto eleitoral de Eduardo Campos.

Sergio Lima22.ago.13/Folhapress
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire
O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP)

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