O coordenador de segurança das Forças Armadas, o general José Abreu, se reúne na manhã desta terça-feira com seguranças do Vaticano e representantes da Polícia Federal para traçar o trajeto do papa em Aparecida (SP).
O encontro acontece na Residência Assumpção, da arquidiocese, no morro de Sumaré, Rio Comprido, zona norte carioca.
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A segurança do papa durante a visita do país é um dos grandes motivos de tensão de autoridades, forças de segurança e a organização da Jornada no país.
Um erro no trajeto do pontífice em sua chegada ao Rio de Janeiro, na tarde de ontem, causou preocupação na comitiva e nos auxiliares do Vaticano. O carro que levava o papa ficou preso em meio a uma fila de ônibus e foi cercado por peregrinos, que conseguiram ficar bem próximos.
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O pontífice embarcou em um veículo comum do aeroporto até seu primeiro compromisso e permaneceu de vidro aberto durante o trajeto cumprimentando os fiéis.
O ministro Gilberto Carvalho admitiu ontem que o bloqueio do carro foi um erro. Segundo ele, o veículo deveria ter seguido por outra pista da via.
"Houve um erro, não se sabe se do batedor ou da prefeitura ou da PRF (Polícia Rodoviária Federal). Houve de fato, na pista da Presidente Vargas, era para pegar a outra pista", afirmou.
POSITIVO
O porta-voz do Vaticano, Francisco Lombardi, afirmou ontem que o cerco ao carro do pontífice causou apreensão na comitiva, mas classificou como positivo o resultado do equívoco, pois permitiu uma aproximação aos fiéis.
"Foi uma experiência extraordinária, onde ele conseguiu ver de perto o entusiasmo dos jovens", disse Lombardi.
O papa deve permanecer em repouso nesta terça-feira no Rio de Janeiro. Ele segue para Aparecida (SP) na quarta-feira, onde percorrerá um trajeto com o papamóvel e rezará uma missa na basílica.
Numa inspeção prévia feita na cidade paulista no domingo, uma equipe da FAB (Força Aérea Brasileira) encontrou uma bomba de fabricação caseira em um dos banheiros do Santuário Nacional de Nossa Senhora de Apericda.
O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) da PM de São Paulo detonou o artefato ontem. Segundo a corporação, o banheiro em que foi encontrada a bomba não seria usado pelos fiéis durante a missa.
Assessores do papa minimizaram o incidente alegando que o artefato era muito simples. "Não constatamos nenhuma conexão direta com o papa. Não há nenhuma preocupação em particular", afirmou Lombardi.
A segurança em Aparecida será feita por 5.000 homens.