A Justiça do Rio suspendeu temporariamente nesta sexta-feira (12) a licitação organizada pela Prefeitura do Rio para definir a empresa de saúde responsável pelo atendimento nas principais celebrações durante a Jornada Mundial da Juventude.
A desembargadora Regina Lucia Passos, do Tribunal de Justiça, proibiu a abertura dos envelopes apresentados pelos participantes do pregão, que ocorreria hoje pela manhã.
Inicialmente previsto como encargo dos organizadores do encontro católico, o atendimento médico nas principais cerimônias da Jornada passou a ser uma atribuição da prefeitura, que agora busca uma empresa de saúde para assumir o atendimento nos eventos da Jornada.
A Arquidiocese do Rio se comprometeu a apresentar à Justiça uma lista de imóveis como garantia para uma eventual decisão final contra a licitação, no valor de R$ 8 milhões.
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Em nota, a prefeitura esclareceu que "as propostas para a licitação foram recebidas nesta manhã e encontram-se lacradas e guardadas com o pregoeiro. Neste momento, a sessão está suspensa aguardando a decisão do desembargador a quem for atribuído o julgamento do recurso impetrado pelo Ministério Público."
Na última terça-feira (9), a 2ª promotoria desta mesma divisão do MP já havia protocolado uma ação civil pública com o objetivo de suspender o edital de licitação da prefeitura carioca para a contratação de serviços de saúde, estimados em R$ 7,8 milhões.