O governo de Pernambuco afirmou em nota que precisou direcionar os R$ 50 milhões para apenas quatro cidades em vez das 41 previstas após uma "seleção de prioridades" no socorro às vítimas da enchente de 2010.
"O levantamento inicial, realizado logo após a catástrofe, apontava a necessidade de terraplenagem em 41 municípios, somando um valor muito superior aos recursos contemplados no Plano de Trabalho", diz a nota. "O novo plano foi redimensionado para adequar-se à quantia prevista no convênio com o Ministério da Integração", informou.
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As demais cidades, disse, receberam recursos de outras fontes, como o governo do Estado. O governo de Eduardo Campos (PSB) planejou 17.349 novas casas em todo o Estado, mas só 2.600 foram entregues até agora.
A assessoria de imprensa do governo não explicou por que existem dois cronogramas diferentes --um com oito cidades e outro com quatro-- datados do mesmo dia, 7 de abril de 2011, no convênio dos R$ 50 milhões.
Segundo a nota, "no ano seguinte (2011), com o trabalho de reconstrução em andamento, foram sendo feitos ajustes, seleção de prioridades, resultando na decisão estratégica de direcionar os recursos disponíveis para o atendimento dos municípios mais severamente atingidos e onde era maior e mais urgente a necessidade de construção não apenas de moradias, mas também de hospitais, escolas e outros equipamentos urbanos".