Folha de S. Paulo


Anistia ao caixa dois é imoral e protege corruptos, diz leitor

ANISTIA AO CAIXA DOIS

Criminalizar o caixa dois apenas para casos novos soa paradoxal e ofensivo à inteligência dos cidadãos, pois é inaceitável deixar impune o mal pretérito. Afinal, se os recursos têm origem lícita, então por que a prática? A anistia é imoral, acentua a impunidade que lastreia a corrupção e serve de proteção aos investigados.

JOÃO C. ARAÚJO FIGUEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

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É injustificável que integrantes do TSE estejam legitimando a anistia aos que cometeram crime de caixa dois. O que é isso? Caixa dois só é crime para o PT? Como pode um tribunal ser conivente com o crime? E vamos ver quanto tempo Gilmar Mendes vai segurar essa importante decisão.

FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

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OBRA NA PISCINA

Com o país em polvorosa, cheio de escândalos, a Folha dedica a manchete a uma suposta reforma da piscina do Alvorada, como se ela fosse particular de Lula. Parece que o jornal adotou o estilo de outras muitas publicações irresponsáveis e partidárias que proliferam por aí.

NICOLA GRANATO (Santos, SP)

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A reportagem informa que, nos relatórios da Presidência, não existem contratos ou menção ao custo da reforma. Pois é. São tantas as evidências que fica muito difícil acreditar que Lula seja a "alma mais honesta deste país". Aliás, um gestor público, principalmente a maior autoridade do país, deveria conhecer esta frase: "Não basta que a mulher de César seja honrada, é preciso que nem sequer seja suspeita".

ANTONIO C. GOMES DA SILVA (São Paulo, SP)

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A reportagem induz a imaginar que a reforma foi realizada para beneficiar Lula, pessoa física, quando a obra, feita no Alvorada, veio a beneficiar o Estado. Assim, se algum ilícito ocorreu, Lula não foi o beneficiário exclusivo. Também o foram os presidentes que o sucederam. Tal tipo de incoerência dá razão àqueles que criticam uma ação dirigida da mídia contra o ex-presidente.

LUIZ P. DA COSTA FERNANDES (Rio de Janeiro, RJ)

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ESCOLAS OCUPADAS

A fala de Temer sugerindo que os alunos que ocupam centenas de escolas e universidades país afora não têm conhecimento do que seja uma PEC, além de demonstrar certa arrogância intelectual, sugere um total desconhecimento sobre a educação brasileira, sem contar na baixa expectativa que parece ter em torno da capacidade crítica e cognitiva dos alunos. Não se podia esperar outra atitude de um governo que reduz educação a indicadores sintéticos.

ZARA FIGUEIREDO TRIPODI (Belo Horizonte, MG)

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TRUMP PRESIDENTE

O mais triste é ser preciso um charlatão para abrir a discussão realista sobre fronteiras, clima, protecionismo, refugiados, globalização. A China assina acordo climático e faz o quê? Vá lá e tente enxergar o céu. A siderurgia brasileira se arrasta. Se a situação piorar na Venezuela, devemos abrir as nossas fronteiras? Hidrelétrica é mesmo coisa do passado? Nós precisamos desse monte de quinquilharia que importamos?

MARCIO MACEDO (Belo Horizonte, MG)

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CRISE NOS ESTADOS

Naatual situação, nem mesmo o governo consegue manter os salários dos seus funcionários em dia. Os atrasos podem chegar a meses. As autoridades agora estão reduzindo gastos e essa é uma situação que se alastra pelo Brasil.

CINTHIA SAYURI KAKIZAKI (Campinas, SP)

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COLUNISTAS

A página A2 da Folha neste domingo (13) estava simplesmente o máximo. Foi com grande prazer que li, um depois do outro, o quarteto de colunistas: o sempre excepcional Hélio Schwartsman, essa boa surpresa que tem sido Julianna Sofia, Carlos Heitor Cony e sua poderosa imaginação e o cada vez melhor Marcos Lisboa. Brilho, criatividade, informação, tudo junto. Um presente aos leitores.

CHRISTINA PINHEIRO (São Paulo, SP)

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EMPREENDIMENTO

A reportagem "Megaempreendimento com torres e shopping vira mico milionário" omitiu assinatura em 2012 de TAC, homologado pelo Conselho Superior do Ministério Público, cujas contrapartidas estão pagas. Todas as autorizações foram emitidas por prefeitura, Estado e Cetesb. Associações de bairro chancelaram projeto em audiência pública. Somente promotoras, alegando autonomia, estão contra o projeto e contra o próprio Ministério Público. A cidade perde 2.600 empregos que seriam gerados durante obras e 12.000 fixos após a entrega.

ADALBERTO BUENO NETTO, presidente do Grupo Bueno Netto (São Paulo, SP)

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Agronegócio

Sobre o editorial "Segredos do Agronegócio", cabe esclarecer que, em relação aos dados do cadastro rural, São Paulo é, sem dúvida, o Estado mais transparente do Brasil. O único que disponibiliza pela web o sistema Datageo, desenvolvido em parceria com o Banco Mundial, que pode ser acessado por qualquer cidadão. Estão disponíveis todas as informações de interesse da sociedade sobre as propriedades rurais, conforme determina norma federal, e protegidos os dados privados dos proprietários, conforme determina a própria Lei de Acesso à Informação.

ARNALDO JARDIM, secretário de Agricultura e Abastecimento, e RICARDO SALLES, secretário de Meio Ambiente (São Paulo, SP)

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PARTICIPAÇÃO

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