Folha de S. Paulo


Como no Brasil, políticos dos EUA são de 'revirar o estômago', diz leitor

ELEIÇÕES NOS EUA

Independentemente do vitorioso nas eleições, o mundo pode observar a baixaria que foi a campanha no país mais rico e poderoso do mundo. De agora em diante, nós, brasileiros, poderemos dizer que a qualidade da classe política nos EUA é bem próxima da nossa — ou seja, de revirar o estômago.

ANDRÉ ALUISI (Rio Claro, SP)

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As eleições americanas são o caos. As pessoas podem começar a votar muito antes do dia da eleição e projeções de boca de urna são vazadas antes de as urnas fecharem. Como se isso não bastasse, a apuração é feita por autoridades dos condados ligadas a partidos políticos e cada condado usa um sistema diferente de votação (manual, eletrônica etc.). É incrível como o país mais avançado do mundo permite uma confusão desse tipo.

JOSÉ ANTONIO BRUNO NETO (São Paulo, SP)

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GASTOS EXTRAS

Mais um tapa na cara dos brasileiros comuns desferido pela classe política. Planalto gasta R$ 500 mil com show de samba. Parabéns pela escolha de "artistas consagrados pela crítica especializada e/ou opinião pública".

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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FORO PRIVILEGIADO

Quanto à discussão sobre a restrição do "foro por prerrogativa de função", parece-me meio óbvio que este Congresso que aí está, que não representa nem os Estados membros nem o povo brasileiro, não tem o menor interesse em votar uma PEC que lhes retire o que tornou-se, de fato, "foro privilegiado". Ora, quem já viu parlamentar dispensando qualquer forma de "privilégio"?

ANDREA METNE ARNAUT (São Paulo, SP)

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BOLSA FAMÍLIA

Ao noticiar que o governo vê irregularidades em 8% dos cadastros do Bolsa Família, a Folha se esquece de dizer que tais averiguações acontecem ao menos quatro vezes ao ano. Ou seja, é uma prática corriqueira. O que acontece é que a exigência de renda per capita, por ser tão baixa, exclui cada vez mais pessoas. Afinal, quem sobrevive com menos de R$170 por cabeça em uma família?

CARLOS CÉSAR MACHADO (São Paulo, SP)

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REPATRIAÇÃO

Achei interessante o editorial "Sem cortesia". Concordo plenamente com a reabertura de prazo para quem quer regularizar o dinheiro que tem lá fora. Agora pergunto: por que não incluir os políticos e seus familiares? O dinheiro, uma vez no Brasil, vai gerar riquezas, impostos e criar empregos. Também é preciso considerar as multas, sempre bem-vindas, que serão pagas. Se o dinheiro for de origem ilegal, porém, "cana neles".

ANTENOR BAPTISTA (São Paulo, SP)

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PEC 241

Sou contra a PEC 241, que propõe um ajuste fiscal sem dúvida necessário, mas que o faz de forma exagerada, com 20 anos de congelamento orçamentário, de modo injusto com a classe trabalhadora assalariada, que pode menos pagando mais, e de forma seletiva, já que estatais estratégicas estão fora do jogo. Uma outra saída, incluindo no bojo uma reforma tributária, mais justa e progressiva, além de uma auditoria da dívida, seria bem-vinda. Afinal, quem deve tem que saber por que deve e como pode administrar melhor a dívida.

MARCELO ALCANTARA, médico (Fortaleza, CE)

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COLUNISTAS

Sobre a coluna de Eduardo Cucolo, e a segunda vez que leio que o FGTS "tira dinheiro do cidadão, não só ao reter aquilo que poderia ser parte do seu salário [...]". O FGTS foi criado para acabar com a estabilidade do empregado ao completar 10 anos na mesma empresa, quando passava a ter o direito de indenização em dobro ao ser demitido sem justa causa. Não é um desconto na folha do empregado, mas uma contribuição (despesa) do empregador.

EDMAR TORRES ALVES (São Paulo, SP)

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O colunista Mario Sergio Conti apresenta um lúcido retrato desmistificador da dupla Sergio Moro e Deltan Dallagnol.

JOSÉ MARIA PACHECO DE SOUZA (São Paulo, SP)

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Para contrapor o trabalho ético do juiz Sergio Moro nestes dois anos de Operação Lava Jato, o colunista Mario Sergio Conti foi buscar três argumentos: o episódio da gravação de Dilma falando com Lula, uma "troça da presunção de inocência" da ex-presidente e o impedimento da tentativa de Lula ser ministro (o que lhe daria foro privilegiado). Pela pobreza da argumentação, o artigo de Conti é antes uma prova do trabalho isento do juiz.

VALDIR SANCHES (Guarulhos, SP)

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Quando vi o título da coluna de Aécio Neves, logo imaginei que o eminente e patriota senador mineiro proporia pelo menos algumas soluções práticas para ajudar nosso país a sair da crise, como, por exemplo, a redução imediata de todos os benefícios dos congressistas, e que iria propor o mesmo para os demais Poderes. Em vez disso, o que lemos? A mesmice de sempre. Cortar dos outros é mais fácil! Que pena!

APARECIDO JOSÉ GOMES DA SILVA (Santana de Parnaíba, SP)

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Diferentemente do que afirma o colunista Janio de Freitas, o trabalho da PM de São Paulo obedece à lei. Nas desocupações das escolas, o Estado tem exercido a autotutela de seus prédios para garantir o direito de alunos e professores às aulas. No caso de prédios que não são de propriedade do Estado, a polícia só age mediante ordem judicial. Todo e qualquer desvio de conduta é investigado e punido rigorosamente. Os profissionais da polícia estão nas ruas para trabalhar pelo bem de toda a sociedade.

CAUE MACRIS, deputado Estadual (PSDB) e líder do governo na Alesp (São Paulo, SP)

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AJUSTE NO RIO

A Previ esclarece que seus associados não estão realizando nenhum tipo de contribuição extra, diferentemente do que foi publicado na entrevista com o economista José Roberto Afonso. A entidade nunca passou por um equacionamento. Ressaltamos que os ativos da Previ são sólidos e já apresentaram rentabilidades positivas no primeiro, segundo e terceiro trimestres de 2016, revertendo parcialmente o deficit conjuntural de 2015.

ROBERTO SABATO, gerente-executivo da Previ (Rio de Janeiro, RJ)

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