Folha de S. Paulo


Proposta de Doria para marginais e ciclovias é populista, diz leitor

PREFEITURA DE SÃO PAULO

A forma como Doria trata as questões relativas à velocidade nas vias e às ciclovias faz lembrar a gritaria estridente daqueles que são escravos da sua visão particular e imediatista das coisas, de quem não pensa no quadro geral e no modelo de civilização que precisamos mirar. Sua proposta é populista e não tem qualquer justificativa técnica. Ai de nós.

CRISTIANO DE JESUS (Americana, SP)

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"As marginais são vias expressas. Não tem travessia. A decisão está tomada. E vai ser adotada. Pode piar, pode reclamar." Palavras do futuro prefeito. Gosto de pessoas assim. Esse tucano não vai ficar piando em cima do muro. Sugiro que seus assessores abram canais de comunicação, para que possamos enviar sugestões de melhorias. E ao povo, peço que não emporcalhem a cidade. Vamos amar São Paulo.

JAIME PEREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

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Doria tem 58 anos de idade e diz que não conhecia bem a periferia de São Paulo. Nem poderia, dados seus inúmeros compromissos em Nova York e adjacências.

ADEMAR G. FEITEIRO (São Paulo, SP)

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O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, diz que uma das suas primeiras medidas será aumentar o limite de velocidade nas marginais, de 70 km/h para 90 km/h. Estudos da OMS indicam que o aumento da velocidade em 5% leva a um aumento de cerca de 10% nos acidentes envolvendo lesões e um aumento de 20% nas colisões fatais. Podemos afirmar, portanto, que a proposta do prefeito eleito está equivocada.

MAURÍCIO BACELAR, ex-diretor do Detran-BA (Salvador, BA)

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Mônica Bergamo fez uma ótima entrevista com o prefeito eleito, ressaltando os paradoxos de alguém que, sem dúvida, é um político e, como tal, terá que governar. Uma pena que a foto escolhida não combine com o texto, pois retrata o entrevistado sorrindo e fazendo o sinal de "acelerar". Seria mais propício num material de campanha, não em uma reportagem crítica como essa.

JULIO CRUZ (São Paulo, SP)

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O apoio imediato a Doria vem revestido do famoso eufemismo "pelo bem da cidade". Não podemos nos esquecer que o loteamento de cargos municipais é igual ou superior ao que acontece nos níveis estadual e federal. As subprefeituras, com seus tentáculos de secretarias, fiscais e empresas terceirizadas, possibilita arrecadações, desvios e conchavos incomensuráveis — e com muito menos visibilidade para que possamos cobrar correção.

ARLINDO CARNEIRO NETO (São Paulo, SP)

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Que saudade dos tempos em que as pessoas iam para o centro de São Paulo ver as vitrines e tomar o delicioso chá das 17h do Mapim. Se o nosso novo prefeito conseguisse recuperar a nossa cidade, que um dia já foi tão linda, seria lembrado para sempre.

IDALINA CARVALHO (São Paulo, SP)

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PT NAS ELEIÇÕES

O que aconteceu não é culpa da oposição (que fez o que era obvio que faria), não é da cúpula do PT (um punhado de homens pode sempre se desviar da linha), mas é da grande massa dos "companheiros" que, mesmo com os sinais chegando, defenderam o indefensável e não botaram a crítica em dia. É possível ser fiel a um partido, a uma ideia, mas observa-se e questiona-se. Muitos se afastaram, mas pouco mudou.

BRUNO GIOVANNETTI (São Paulo, SP)

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CRISE ECONÔMICA

Achei extremamente fora de contexto o governo fazer propaganda da situação financeira atual. Primeiro, porque utiliza dinheiro público, segundo, porque aponta a situação do país como se o PMDB não tivesse participado do governo anterior, com a vice-Presidência e com vários ministérios, por vários anos. Ou foram omissos ou compartilharam os erros. Será que a decisão tem a ver com as últimas pesquisas de avaliação do governo?

MARIA HELENA BEAUCHAMP (São Paulo, SP)

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ACORDO DO CLIMA

Despertamos mais esperançosos de um mundo melhor ao ler a reportagem "Aval da UE tira do papel acordo do clima". Além dos desastres naturais resultantes do aquecimento global, como a tragédia das enchentes no Haiti, assistimos ao descaso das populações para com o uso dos espaços públicos. De outra parte, muitos governos não investem em obras que combatam a poluição nem em saneamento básico. Que a decisão europeia inspire os cidadãos e os nossos governantes.

JONAS NILSON DA MATTA (São Paulo, SP)

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REPATRIAÇÃO

O governo está otimista com a repatriação do dinheiro mandado para fora do país irregularmente. Esse benefício deveria ser estendido para os partidos e políticos, que poderiam desenterrar os bilhões enterrados no quintal de casa e depositar em algum banco. Paga-se uma pequena multa e segue o jogo.

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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ESPORTE

Quando é que efetivamente a Folha vai acabar com o caderno "Esporte"? Depois de uma cobertura maravilhosa da Olimpíada, o que nos é mostrado nesta terça (4/10) é para ser lamentado: uma única página, sem nenhuma informação relevante. Que triste.

DOUGLAS DE P. E SILVA (S. Bernardo do Campo, SP)

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COLUNISTAS

Contrariamente ao que afirma Hélio Schwartsman em "Não votar é bastante lógico", a abstenção, além de ilógica, é prejudicial para a democracia e para o progresso da sociedade. Os cidadãos que não vão votar ou que anulam seu voto estão apoiando, de uma forma irresponsável, os candidatos que têm seus currais eleitorais. Mais inteligente e eficiente do que gritar "fora" Dilma ou Temer é votar em políticos de oposição para renovarmos os governantes.

SALVATORE D' ONOFRIO (S. José do Rio Preto, SP)

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