Folha de S. Paulo


Temer tem tanta culpa pela crise quanto Dilma, diz leitor

DESEMPREGO

Temer diz que não tem culpa pela crise que produziu 12 milhões de desempregados. Mentira. Ele e o PMDB, mais o PSDB, o DEM e o centrão têm tanta culpa –ou até mais– quanto Dilma nesse processo. Apoiaram no Congresso todas as medidas que Dilma adotou de desonerações e subsídios bilionários. Quando Dilma tentou corrigir o rumo, PMDB, PSDB e DEM sabotaram o governo no Congresso. Tudo para criar mais incertezas, jogar a economia no fundo do poço e facilitar o apoio da sociedade ao impeachment. Agora, que consertem o que ajudaram a destruir.

CRISTIANO PENHA (Campinas, SP)

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Bons governantes se preocupam em proteger os pobres das crises econômicas e financeiras. No Brasil, acontece o oposto. Os pobres são considerados culpados pelas crises, principalmente quando o assunto é dinheiro e capital. Tiram-lhes a perspectiva, mas, na hora de fazer a faxina e o serviço pesado, chamam os menos favorecidos. Os mesmos que, na crise, são os primeiros a serem demitidos. E ainda há quem xingue se os cantos da casa não forem bem limpos.

ISABEL FERRONATO (Blumenau, SC)

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Impressionantes os empecilhos que o novo presidente vem encontrando para tentar dar uma guinada positiva no país. Os sistematicamente "do contra" devem entender que o problema financeiro é matemático e que os números não admitem picuinhas. Levar a coisa politicamente deu no que deu.

GERALDO SIFFERT JUNIOR (Rio de Janeiro, RJ)

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ELEIÇÕES MUNICIPAIS

O ministro do STF Gilmar Mendes teme a presença do crime organizado na política. Caro ministro, nossa política tem sido o crime organizado.

ANDRÉ COUTINHO (Campinas, SP)

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O que acontece com este país? A presidente é destituída mediante fracos pretextos por um bando de ressentidos, transgressores sob a guarda do Estado escapam, monumentos são violentados com tinta lilás, diferenças políticas são resolvidas à bala, integrantes da mais alta corte de Justiça discutem publicamente seus pontos de vista e por aí afora. É o fundo do poço?

MANOEL V. DE QUEIROZ (Santana de Parnaíba, SP)

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Dizem que o Brasil é uma democracia. Que democracia é essa em que criminosos podem votar e até mesmo se candidatar a cargos elegíveis do poder público? Certamente não é a democracia para os cidadãos que os gregos inventaram.

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

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ENSINO TÉCNICO

Agora há merenda nas Etecs, mas não sobrou dinheiro para professores e laboratórios de ensino.

ADELMO PILGER (São Paulo, SP)

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PICHAÇÃO

Os recentes atos de vandalismo danificaram símbolos históricos de São Paulo. Há muito tempo a pichação tem causado problemas sérios para a cidade, proporcionando um ambiente de extrema desordem. Um dos danos ocorreu em frente ao parque municipal mais famoso da cidade, o Ibirapuera. É necessário mais fiscalização por parte da prefeitura. Acima de tudo, é necessário insistir na internalização de valores éticos e morais nas pessoas.

ALVARO BATISTA CAMILO, deputado estadual (PSD-SP) (São Paulo, SP)

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FUNDOS DE PENSÃO

O cidadão comum deve se manter atento aos desdobramentos do rombo causado nos fundos de pensão das estatais. Quem exerce sua cidadania com dignidade e labor não pode ser chamado para quitar mais essa conta salgada, pois estaria sendo penalizado por ser honesto.

MARCELO FRICK (Rio de Janeiro, RJ)

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COLUNISTAS

A coluna "O que a gente sonhou?", de Claudia Costin, é um lamento sensível. Fico pensando que a humanidade ainda não deu certo, mas que os humanos mantêm viva a chama de esperança por dias melhores. Há que insistir no pensar, freio da ação instintiva. Há que insistir na educação, único meio de construir um pensar. Há que insistir no pensar a educação para que ela, de fato, ensine a pensar.

GUSTAVO A. J. AMARANTE (São Paulo, SP)

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Sou assíduo leitor dos artigos de Alexandre Schwartsman, mas não concordo com tudo. Sobre a auditoria cidadã da dívida pública, não se fala em calote. A CPI foi instalada em 2009 e o relatório final foi publicado em 2010. Pode ler.

FELIPE LUIZ GOMES E SILVA (São Carlos, SP)

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DO LIVRO AO PAPEL HIGIÊNICO

Triste e insuportável a notícia de que "Se não forem vendidos ou doados, livros podem virar papel higiênico". Tal fato dói e nos deixa apequenados. O escritor Monteiro Lobato apregoava que "um país se faz com homens e livros". O governo deveria adquirir estoques nas editoras e espalhar livros em todos os cantos do país — escolas, praças, meios de transporte — de modo que a população pudesse criar o hábito saudável e benfazejo da leitura.

ANTONIO CLARÉT MACIEL SANTOS (São Paulo, SP)

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