Folha de S. Paulo


PSDB tem que dar explicações sobre envolvimento na Lava Jato, diz leitor

OPERAÇÃO LAVA JATO

Bernardo Mello Franco está certo quando diz que estão faltando explicações do PSDB. O atual presidente do partido deveria esclarecer aos filiados, simpatizantes e eleitores em geral se o único peessedebista venal envolvido no acobertamento de corruptos na CPI da Petrobras era o senador Sérgio Guerra.

LUÍS ROBERTO NUNES FERREIRA (Guarujá, SP)

*

A pessoa mais honesta do Brasil, quiçá do mundo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está bem enrolada com o Judiciário. Seria por excesso de honestidade?

ROBERTO FISSMER (Porto Alegre, RS)

*

O editorial "Lula réu" põe a nu a militância da Folha. Festeja a ação de um juiz contra Lula e revela ânsia de que ele não possa concorrer em 2018. Trata-se do maior esforço editorial de desqualificação de um ex-presidente. Nem Collor nem Sarney foram agraciados com tal agressividade. Nem mesmo Cunha, Temer, Jucá ou Renan, nem tantos outros que já foram citados, indiciados ou já são réus há muito tempo.

DAGMAR ZIBAS (São Paulo, SP)

*

Lula tem razão ao afirmar que estão enganados os que pensam que vão acabar com ele. Não se acaba com o que já está acabado.

MAURÍLIO POLIZELLO JÚNIOR (Ribeirão Preto, SP)

*

Os presentes que o PMDB deu ao Brasil: José Sarney, Romero Jucá, Renan Calheiros, Michel Temer e Eduardo Cunha. Pobre país.

ALCENIDES DE AMORIM ALVES (Andradina, SP)

-

IMPEACHMENT

É sintomático do golpismo que o processo contra Dilma seja tocado com velocidade enquanto o processo contra Cunha seja retardado. Será que Michel Temer tem medo de que Cunha lhe dê o abraço de afogado? É apropriado para a nossa imagem que o nosso atual presidente esteja inelegível?

PAULO HASE (Araci, BA)

*

Mesmo fora do governo, o PT e Dilma Rousseff continuam atrapalhando. O governo interino não pode endurecer nas negociações com o Congresso porque corre o risco de o impeachment não passar no Senado.

ANTONIO QUEIROZ (São Paulo, SP)

-

DÍVIDA DOS ESTADOS

A mitigação das contrapartidas ao socorro financeiro concedido pela renegociação da dívida dos Estados nada mais é do que populismo. É inegável que o momento exige redução de gastos. No entanto, na visão dos nossos parlamentares, não se deve desagradar à sociedade e aos sindicatos poderosos em ano eleitoral. E nesse ritmo eles vão tocando as votações, maquiando a situação do país e postergando o reajuste das contas públicas.

ELIAS MENEZES (Belo Horizonte, MG)

-

COTAS RACIAIS

Já é uma situação aviltante o indivíduo ter de recorrer a cotas para ingressar no ensino público superior ou em concursos públicos. A situação ficou pior com a orientação normativa que estabelece a criação de comissão para aferir se o indivíduo é realmente preto ou pardo. Como se portará essa comissão diante de uma pessoa que tem pele clara mas é filha de negros e mestiços? Deverá essa pessoa portar uma braçadeira explicando que, embora branca, tem ascendência negra?

FRANCISCO MANOEL DE S. BRAGA (Rio Claro, SP)

*

O editorial "Comissários raciais" afirma existir "impossibilidade de formar um juízo definitivo e justo acerca da condição racial de uma pessoa". O que ocorre. porém, é que os preconceituosos sabem bem como identificar pretos e pardos. Alegar essa "impossibilidade" de fazer justiça é negar os mecanismos do racismo acerbo que ainda viceja em nossa sociedade.

TÂNIA CRISTINA DE M. CUNHA (São Paulo, SP)

*

Anos a fio lutando contra tabus e, de modo suprapartidário, a autodeclaração foi reconhecida via decisão do Congresso. O Executivo não pode substituir o Legislativo agora. Nem a ansiedade de Justiça ingênua pode ser luva. Colocar em risco o Prouni e a Lei de Cotas após séculos de exclusão é um afronta. Cadê a Lei de Cotas para USP, Unesp e Unicamp?

SÉRGIO JOSÉ CUSTÓDIO, coordenador-geral do Movimento dos Sem Universidade (São Paulo, SP)

-

COLUNISTAS

Discordo de Francisco Daudt quanto ao casamento. Hoje, tenta-se divulgar uma "cultura do descartável". Devemos cultivar o perdão, o amor, o respeito e o diálogo em nossos lares, junto às nossas famílias, para que o mundo perceba a grandeza da vocação conjugal.

JOÃO LUÍS A. FREITAS (Presidente Bernardes, SP)

*

Acho ótimo que Vanessa Grazziotin passe a dispor de um espaço na Folha. É uma prova de que o jornal registra opiniões contrárias à sua linha editorial. Mas, pelo que se depreendeu do texto, a senadora quer novas eleições. Ué, o mandato presidencial não foi usurpado? Então deveríamos torcer para que a presidenta retorne e consiga terminar seu governo de forma tão promissora quanto o começou.

ANTONIO CARLOS DA F. NETO (Salvador, BA)

*

Impagável a sutileza de Hélio Schwartsman na crônica "Um emprego divino". Eu também li a notícia e acho que faltou informar se uma das exigências para o cargo seria "saber nadar".

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

-

METRÔ DE SÃO PAULO

Mesmo com explicações sobre as diferenças entre parcerias público-privadas, concessões e privatizações, a Folha confunde o leitor. Privatizar é vender um ativo. Não é o caso do Metrô. A reportagem afirma que, nas parcerias com o setor privado, as tarifas tendem a ser avaliadas sob critérios mais técnicos. A tarifa remuneratória dos contratos e a do usuário são distintas. O que quis dizer é que a decisão dos reajustes remuneratórios deve considerar o custo total da prestação de serviços na concessão.

KARLA BERTOCCO, subsecretária de parcerias e inovação do governo estadual (São Paulo, SP)

-

PARTICIPAÇÃO

Os leitores podem colaborar com o conteúdo da Folha enviando notícias, fotos e vídeos (de acontecimentos ou comentários) que sejam relevantes no Brasil e no mundo. Para isso, basta acessar Envie sua Notícia ou enviar mensagem para leitor@grupofolha.com.br


Endereço da página:

Links no texto: