Folha de S. Paulo


Leitores lamentam atentado que matou 50 em boate gay nos EUA

MASSACRE NOS EUA

Precisamos aprender a trocar a frase "Você é..." para a frase "E se fosse comigo?" Essa simples troca poderia evitar tanto sofrimento, tanta tristeza. E se fosse comigo? E se eu tivesse um filho naquela boate em Orlando? E se fosse comigo? E se meu filho fosse gay? E se fosse comigo? E se meu filho fosse morto em um ataque de ódio contra os gays? E se fosse comigo? E se meu filho fosse um psicopata assassino? E se fosse comigo? E se meu filho fosse homofóbico? E se fosse comigo? Essa simples pergunta poderia evitar tantos problemas, tantas brigas, tantos crimes, tantas guerras, tantas tragédias. Um simples "E se fosse comigo?" poderia mudar o mundo! Simples assim.

SYLVANA MACHADO RIBEIRO (Brasília, DF)

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O novo massacre por um só terrorista, com 50 mortes e 53 feridos nos EUA, é de uma brutal realidade. Urge assim que as lideranças globais se unam no sentido de impor um controle rígido no comércio de armas em todo o planeta.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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Nos últimos 50 anos, desde o famoso atirador da torre na Universidade do Texas em agosto de 1966, foram registrados um ataque com arma de fogo a cada duas semanas, em média nos Estados Unidos, de acordo com a base de dados do FBI. Os massacres provocam indignação momentânea, mas o porte de arma é garantido pela constituição dos Estados Unidos. As tragédias são incorporadas rapidamente às estatísticas e depois são logo esquecidas. O lobby das armas pressiona os políticos e a imprensa pela manutenção do status quo da cultura da violência propagada pelos filmes para garantir a manutenção da venda das armas.

LUIZ ROBERTO DA COSTA JR (Campinas, SP)

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GOVERNO TEMER

Não foi por acaso que Michel Temer se referiu ao seu estágio no governo como situação de "guerra". A crise política guarda muita semelhança com as guerras entre máfias. Na máfia, quando os acordos estabelecidos não são honrados, as famílias entram em guerra e estabelece-se um "fogo cruzado", como o que está ocorrendo hoje entre os partidos políticos.

JOSÉ MARIA ALVES DA SILVA (Viçosa, MG)

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Presidente, "A vida é luta renhida que aos fracos abate e aos bravos, aos fortes, só faz exaltar".

STELLA MARIS BORTONI (Brasília, DF)

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O Painel (11/6) afirma que o governo Temer quer enviar ao Congresso um projeto que impede o acúmulo de benefícios sociais, de modo que uma mesma pessoa só poderá receber um auxílio. Num país em que ainda impera a enorme e perversa desigualdade social, o governo quer diminuir benefícios dos pobres, mas nem sequer cita a taxação das grandes fortunas. Esse projeto deveria receber o nome de Robin Hood às avessas!

PEDRO VALENTIM (Bauru, SP)

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Michel Temer está em uma situação difícil porque precisa ceder às exigências do Congresso para colocar o país nos trilhos. A qualidade dos parlamentares não é das melhores e ele está refém dessa situação. O povo não percebe os movimentos políticos do presidente interino, que é um grande negociante. Tenho confiança de que Temer conseguirá atravessar essas águas turbulentas e chegar à bonança para terminar seu mandato como um herói da República.

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI (Rio de Janeiro, RJ)

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Assim como o universo e a estupidez humana, classifico também como infinita a ganância dos políticos brasileiros.

ARCANGELO SFORCIN FILHO (São Paulo, SP)

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Penso que Santo Agostinho estava errado ao dizer que o passado não mais existe. O presente é consequência do passado. O Brasil de hoje é fruto do governo do PT, da ditadura, das ações de Napoleão Bonaparte, da existência do Império Romano. O futuro, é verdade, ainda não existe, nós o construímos no presente, mas o passado é perene.

RADOICO CÂMARA GUIMARÃES (São Paulo, SP)

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Dilma apregoa seus 54 milhões de votos para justificar sua permanência no governo, mas na hora de usar um voo comercial tem pânico do povo que a elegeu.

FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

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Em meio ao festival de lorotas sobre economia visto nos meios de comunicação, inclusive na Folha, Gustavo Patu nos fala de dívida eterna e impagável, certamente a principal causa da crise atual e dos problemas políticos, econômicos e sociais que atravancam nosso crescimento. Parabéns ao jornalista, que parece buscar e divulgar a verdade.

EDGLEY SILVA GONÇALVES (São Paulo, SP)

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É assustador o comentário do deputado federal Lúcio Vieira Lima na seção "tiroteio" do Painel deste sábado (11/6).

VIRGILIO ROCHA DE SOUZA LIMA ( Itaúna, MG)

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OPERAÇÃO LAVA JATO

Parece que 500 anos de corrupção não são suficientes para Carlos Heitor Cony. A delação premiada é o primeiro esforço bem-sucedido para diminuir essa doença. Se ele encontrar uma solução melhor, deve apresentá-la. Caso contrário, os comentários sobre "estátuas" aos delatores e acusações de práticas fascistas soam ocos e moralistas.

THOMAS COHN (São Paulo, SP)

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O país ganharia muito se, por uma questão de coerência, tivéssemos uma Justiça de foro privilegiado também com tempo e eficácia privilegiados. Se os governos e parlamentares exigem tratamento especial da lei, a recíproca também deve ser verdadeira.

JASON CÉSAR DE SOUZA GODINHO (Santos, SP)

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'CULTURA DO ESTUPRO'

Reinaldo Azevedo, ao responder a ombudsman, só fez provar que ela estava certa. Quando a pessoa tem a enorme pretensão de estar sempre certa, sentindo-se a dona da verdade, não adianta discutir. Reinaldo é um colunista autossuficiente: desenvolve suas ideias independentemente dos fatos e elementos externos à sua visão de mundo.

JOÃO PEDRO DE LIMA (Belo Horizonte, MG)

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Folha, a coluna "Ombudsman" não é um espaço de réplicas e tréplicas, especialmente para desabafo histérico de figuras notadamente conservadoras como Reinaldo Azevedo. Deixem Paula trabalhar!

FLÁVIO AUGUSTO SILVA (São Paulo, SP)

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Reinaldo Azevedo fez uma critica muito mais aprofundada do que a ombudsman sobre a suposta "cultura do estupro". Nem sempre concordo com suas posições, mas seu raciocínio sobre o uso político do fato é brilhante. Cultura ou estupradores? Continuo assídua leitora deste jornal, não só pelo seu conteúdo diverso, mas pela existência de um ombudsman para fazer o mea culpa. No entanto Paula Cesarino Costa tem sido grande decepção.

STELA MORATO (São Paulo, SP)

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USO DE MACONHA

Estatística pode provar qualquer coisa. O plano amostral dessa pesquisa é um equívoco e as respostas obtidas são desconexas. Há várias outras causas associadas a todos os aspectos de saúde inseridos na pesquisa. O curioso é que os próprios autores comprovam sua ineficácia quando relatam que o prejuízo periodontal está relacionado com o maior desleixo com a higiene bucal.

RODRIGO DE FILIPPO (Rio de Janeiro, RJ)

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TORCIDA ÚNICA

Que coisa mais triste um jogo de futebol com uma torcida só. Que maneira mais preguiçosa de controlar a violência às custas da alegria de milhares. Qual é o próximo passo? Futebol com um time só? E por que não decidir tudo no videogame?

CARLOS MORAES (São Paulo, SP)

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