Folha de S. Paulo


Confiança do investidor voltará com saída definitiva de Dilma, diz leitor

GOVERNO TEMER

Todas as medidas de incentivo à economia dependem da confiança dos investidores. Estes só estarão encorajados a investir quando a incompetente Dilma, a péssima escolha de Lula, a qual cavou o buraco onde hoje o Brasil se encontra, sair definitivamente do poder, sem nenhuma chance de voltar.

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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Diz o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que um dos legados do governo Temer será "contribuir para que a corrupção seja erradicada do serviço público". Podemos interpretar a atividade política como "serviço público" ou devemos assumir que a corrupção entre os políticos não é alvo do atual governo? Ou, ainda, imaginar (contra todas as evidências) que só encontraremos corrupção entre os servidores públicos?

ARTHUR ELÍSIO DE TOLEDO MOURA (Belo Horizonte, MG)

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É preocupante que Michel Temer, novamente, esqueça a quem deve o exercício da Presidência da República. Apoiar o reajuste de servidores federais, prejudicando o ajuste fiscal, coloca-o no mesmo patamar da presidente afastada, o de populista. Como dialogar sobre reforma previdenciária com os trabalhadores do setor privado quando concede mais privilégio aos inativos do funcionalismo? Como aumentar salários de pequena parcela da população quando 11 milhões estão desempregados? É um desacerto econômico e, acima de tudo, político.

ELIAS MENEZES (Nepomuceno, MG)

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O ministro da Transparência, Torquato Jardim, disse que a base atual do interino Temer "atua em nome da corrupção e da safadeza" e também que os partidos são "balcão de negócios". Coisa genial que jamais alguém notou ou disse antes. Temer, ignorando o dito, pediu aplausos para a Câmara em recente cerimônia por aprovação de sua pauta. Com tantos observadores de alto nível em sua equipe, pode-se perguntar: agora vai?

FIDELIS MARTELETO (Rio de Janeiro, RJ)

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Respondendo à leitora Mara Chagas, aponto: a Lei do Impeachment (art. 23, § 5º) determina que o presidente afastado de suas funções receba a metade de seus vencimentos, sem outras vantagens. Assim, há descumprimento da norma legal no que a ex-presidenta recebe de vantagens. Vamos cumprir a lei? Ela valeu para o ex-presidente Collor. Por que não é cumprida agora? Ademais, "mesquinharia" não é instituto constitucional ou legal.

NELI APARECIDA DE FARIA (São Paulo, SP)

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A Bahia está contente com a nomeação do presidente Temer. A desembargadora Luislinda Valois chefiará a Secretaria da Igualdade Racial. Sem dúvida fará toda a diferença pela sua capacidade e justeza. Parabéns à desembargadora.

LEONARDO FRAGA (Salvador, BA)

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JARBAS PASSARINHO

Ao ministro do STF, Marco Aurélio Mello, caberia indagar se punidos e perseguidos pela ditadura militar fazem suas a avaliação que ele fez da trajetória política do coronel Jarbas Passarinho : "Um homem que teve uma passagem na vida pública muito fértil". Nunca tendo feito qualquer autocrítica de seu apoio à ditadura militar, qual foi o fértil legado democrático de Passarinho: ter sido signatário do AI-5, conivência com a repressão, punições a sindicalistas etc.?

CAIO N. DE TOLEDO, professor da Unicamp (Campinas, SP)

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A maioria dos passarinhos são musicais, canoros. Esse que nos deixou no domingo, sob reverências gerais, num de seus voos acabou com o ensino musical nas escolas (1972). Ouça-se o rádio brasileiro nos dias de hoje e sobreviva-se diante de um lixo sonoro desses.

JÚLIO MEDAGLIA, maestro (São Paulo, SP)

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EDUCAÇÃO

O editorial "Merenda problemática" induz o leitor a erro na frase "a grande maioria sob a administração estadual ou a ela conveniada", já que a inspeção foi realizada em 200 escolas, sendo 114 administradas pelos municípios. É clara a intenção de fazer parecer que todo problema relatado tem relação exclusiva com escolas estaduais. A pasta, vítima na Operação Alba Branca, está colaborando com as investigações iniciadas pelo governo de SP com a Polícia Civil, Corregedoria-Geral da Administração e Ministério Público.

RONALDO TENÓRIO, coordenador da assessoria de imprensa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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ÉTICA

Excelente a intervenção de Arnaldo Niskier. É preciso, mais do que nunca, revalorizar a ética, se quisermos mesmo viver em uma sociedade mais justa, tolerante e solidária. Fé e razão devem caminhar juntas e isso será inteiramente possível se estivermos sinceramente abertos para ouvir e compreender o outro.

ALFREDO DOS SANTOS JUNIOR (São Paulo, SP)

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COLUNISTAS

O neoliberalismo tem o melhor receituário macroeconômico, mas peca na falta de regulamentação do mercado financeiro. No Brasil, ainda estamos longe de enquadrá-lo e somos obrigados a conviver com suas taxas abusivas e altamente concentradoras da parca renda nacional. Parabéns pelo equilíbrio em suas análises.

PAULO DELLA VEDOVA (Mogi das Cruzes, SP)

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Lendo a crônica de Juca Kfouri, que, apesar de corintiano, merece meu respeito por seus posicionamentos, fiquei chateado por ele não tecer uma linha a respeito da bonita vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, inclusive, jogando boa parte da partida com cinco jovens vindos da base. Comentou os resultados de todos os clubes paulistas, menos o do tricolor.

JOSÉ BUENO LIMA (Santo André, SP)


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