Folha de S. Paulo


Só novas eleições legitimariam um novo governo, diz leitora

Difícil acreditar na melhora do Brasil quando o impeachment é capitaneado por Eduardo Cunha e a perspectiva é trocar Dilma por Temer, ou seja, PT por PMDB, sócios na corrupção do petrolão. O melhor seria a convocação de eleições. Somente o voto legitimaria um novo governo e garantiria que a Lava Jato não seria desmobilizada.

FABIANA TAMBELLINI (São Paulo, SP)

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Estando no final de sua gestão, a presidente Dilma (e Lula) tenta desqualificar perante os ingênuos e militantes o argumento de que não tem competência suficiente para conduzir a nação até 2018. Ela está sendo retirada do poder pela conivência com a corrupção e pela deterioração da economia. A conversa de golpe é bobagem. Pensemos agora no parlamentarismo.

MICHEL AMIN KHOURI (Curitiba, PR)

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Eu não sou político nem candidato a nada, mas acho que tirar a presidenta Dilma do poder por meio de impeachment não vai resolver a crise financeira e política. O PT tanto ajudou os mais pobres, os nordestinos, com inúmeros programas sociais que diminuíram de forma considerável a fome em nosso país. Por isso, estou com ela para o que der e vier. Dilma, fica!

ADRIANO HENRIQUE (Caruaru, PE)

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Os respeitáveis Ivan Valente e Luiza Erundina afirmam que o impeachment é "a alternativa conservadora à crise, que exclui qualquer tipo de participação popular". É, no mínimo, estranho que dois parlamentares de esquerda desconsiderem as grandiosas manifestações populares a favor do impeachment.

JOSÉ LOIOLA CARNEIRO (São Paulo, SP)

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A julgar pelas traições da chamada base aliada, pelo silêncio eloquente das elites e pelas delações de empreiteiros corruptos, fica cada vez mais evidente que o poder do PT, depois de perdida a classe média, residiu apenas na caneta e no uso de dinheiro para comprar apoio. Contudo, o país deve saber reconhecer que no PT ainda existem figuras decentes, livres e dedicadas ao progresso de nosso povo.

EMILIO BORSARI ASSIRATI (Campinas, SP)

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A Folha acertou ao também defender a renúncia de Temer. A sede com que ele almeja a Presidência é eticamente incompatível com a causa de sua ascensão ao poder, que consiste nos votos que elegeram Dilma.

JAIRO EDWARD DE LUCA (São Paulo, SP)

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Não entendo por que na reportagem "Interpol exclui Maluf de lista de procurados na web" não é informada a causa de a Interpol haver excluído Maluf e seu filho Flávio da lista de procurados. Foi devido ao acordo com a procuradoria do Estado americano?

MÁRIO F. BATISTA (Araçatuba, SP)

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Não são o PT, Dilma Rousseff e Lula que estão em seus momentos finais. É o Brasil que está na UTI, e fenecendo. Os citados são apenas os parasitas maiores que infestam o pobre paciente febril e comatoso. E o remédio previsto na bula constitucional não será menos amargo. Será duro ter engolir uma "pílula" chamada de Michel Temer.

PAULO BOCCATO (Taquaritinga, SP)

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Lula e Dilma roubaram, furtaram e espoliaram os brasileiros sem pudor. Não se fala, neste momento, de dinheiro, mas de um bem de valor maior: esperanças e sonhos. Para consecução dos seus objetivos, ambos foram sórdidos e crudelíssimos. Então, que sejam condenados ao degredo do esquecimento.

FÁBIO SIQUEIRA (Uberaba, MG)

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O falido Estado do Rio de Janeiro já não tem saúde, educação, segurança e, agora, pasmem, está transformando seus aposentados e pensionistas em pedintes. Onde vamos parar?

RICARDO C. SIQUEIRA (Niterói, RJ)

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Em referência ao editorial "Socorro irresponsável", as entidades representativas de servidores da Assembleia Legislativa de São Paulo não aceitam que o funcionário público seja tratado como responsável por excessos praticados pelos governantes. Defendemos o serviço público de qualidade e a população não pode ser penalizada com os cortes preconizados pelo PLP 257/2016 [que propõe mudanças no funcionalismo público], que tem o nosso total repúdio.

RITA AMADIO DE ANDRADE FERRARO, presidente da Associação dos Funcionários da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Parabenizo Ruy Castro pelo texto "O dolo e o dólar". Nada nos distrai da situação desastrosa do país, mas ele, ao menos, tenta nos aliviar do pesadelo com seu arguto olhar de cronista. Ruy me fez lembrar "Samuel Smiles", um capítulo de "Infância", em que Graciliano Ramos recorda um episódio parecido. Ótima alternativa, já que os jornais estão monotemáticos.

HÉLIO RICARDO RIBEIRO (Sorocaba, SP)

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