Folha de S. Paulo


Leitor se lembra de Roberto Jefferson e diz para Mercadante sair do governo

Como o governo do PT é uma sucessão de erros, faço minhas as premonitórias palavras do ex-deputado Roberto Jefferson, direcionadas, então, a um ocupante (a esta altura, amaldiçoado) da Casa Civil: Rápido, Mercadante. Saia já daí.

EDUARDO NEGRÃO (Marília, SP)

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Adriano Machado/Reuters
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após entrevista coletiva
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, após entrevista coletiva

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Lula é caso de polícia. O nosso problema é político. Hoje, o futuro de nosso país está nas mãos do PMDB. Caso Michel Temer aceite algum conchavo com o ex-presidente, será uma das maiores ofensas ao povo brasileiro e ao Judiciário. Se isso ocorrer, o PMDB estará liquidado.

RENATO GIOVANINI (Porto Ferreira, SP)

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A coluna de Bernardo Mello Franco (A ascensão do Super-Moro ), criticando o agradecimento do juiz Moro aos manifestantes de domingo, demonstra o grau de insegurança de quem continua tentando desviar a atenção do que de fato interessa: a atuação isenta e imparcial do juiz nos processos de corrupção da gestão petista e sua "base governista". Se a atitude do juiz Sergio Moro, que luta com sabedoria por um Brasil melhor, sem corruptos e corruptores, gera críticas sem fundamento, ele não precisa agradecer, o Brasil será eternamente grato.

MÁRCIA NASCIMENTO (São Paulo, SP)

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Tarso Sarraf/Folhapress
Manifestantes demonstram apoio ao juiz Sergio Moro
Manifestantes demonstram apoio ao juiz Sergio Moro

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O culto ao juiz Sergio Moro está beirando o irracional. Não há razão para que o país deva virar uma ditadura judiciária. Há grande culpa do Legislativo nisso, afinal mais espera decisões do STF do que faz seu trabalho. Felizmente temos colunas como a "A ascensão do Super-Moro", de Bernardo Mello Franco, e as estocadas constantes de Janio de Freitas. Não precisamos de deuses, nem de heróis. Precisamos mesmo é de reformas, tanto econômicas quanto políticas, sem esquecer, é claro, de reformas no Judiciário também.

ANÍSIO FRANCO CÂMARA (São Paulo, SP)

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Laerte
charge publicada em 15 março 16
charge publicada em 15 março 16

A charge do artista Laerte, além de antológica, poderá ser histórica: três emplumados tucanos embalam no ninho um entusiasmado filhote de ditador. Desgraçadamente, 1964 poderá estar de volta.

MARIA DO SOCORRO DIAS NOVAES (Ribeirão Preto, SP)

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Diferentemente do que afirma o leitor Mário Sérgio de Melo, as multidões nas ruas não lembram as massas manipuladas pela propaganda saudando o nazismo. Manipuladas por quem, se não havia voz de comando na manifestação cívica mais autêntica espalhada pelo país? Ele estaria correto se focasse as multidões de "vermelhinhos" comandadas e incitadas pelo grande líder que chegou a convocar o "exército" de João Pedro Stédile para uma luta de classes.

PAULO EDUARDO GRIMALDI (Cotia)

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Exagerada tanto nas letras garrafais da manchete ("Ato anti-Dilma é o maior da história", "Primeira Página", 14/3) como no conteúdo a cobertura da Folha sobre as manifestações de domingo. O jornal se esquece que historicamente o PT jamais ganhou uma votação no Estado de São Paulo para presidente desde 1989. Ou seja, não é, de forma alguma, a representação do país. Sem contar que os protestos mobilizaram pelas contas dos mais otimistas 300 municípios em um universo de 5.570. Definitivamente a avenida Paulista não representa uma nação.

ANDRÉ PEDRESCHI ALUISI (Rio Claro, SP)

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O articulista Alexandre Vital Porto fez um interessante artigo, no qual descreve muitos aspectos, situações, estado mental e outras emoções, além da teimosia de Dilma em não querer renunciar. Pode haver muitas outras razões e, entre outros, frisou um dos muitos aspectos da recusa, que seria vaidade pessoal. Realmente a vaidade desmedida é um grave defeito que leva a muitos males. Dos pecados mortais, seria um aspecto da soberba. O Brasil, com seu povo, sofre com a soberba de Dilma.

ULF HERMANN MONDL (Florianópolis, SC)

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Ao leitor Mário Sergio de Melo, que vendo as manifestações se lembrou das "massas manipuladas pela propaganda saudando o nazismo", digo que as massas estavam gritando fora Dilma/ Hitler, e que o Goebbels que manipula a propaganda enganosa do PT está na cadeia.

MÁRIO BARILÁ FILHO (São Paulo, SP)

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Já imaginaram se o Aécio tivesse ganho as eleições e agora 6,5 milhões de pessoas tivessem saído à rua clamando pelo seu impeachment? E se ele oferecesse um cargo de ministro a FHC para que ele não fosse preso?
E se o ex-presidente tucano aceitasse dizendo que não era para fugir da Justiça, mas apenas para ajudar o companheiro Aécio a tocar o país?
E se Lula, Dilma, PT, MST, CUT e outros mais estivessem na oposição?
Já imaginaram?

JOÃO MANUEL FSC MAIO (São José dos Campos, SP)

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Aloizio Mercadante, ministro da Educação e braço direito de Dilma, quando tentou comprar o silêncio de Delcídio do Amaral oferecendo ajuda financeira, política e jurídica, conforme gravação feita por um assessor do senador, fez isso por iniciativa própria, contando unicamente com seus recursos para bancar o que estaria envolvido nessa ajuda, ou fez com o conhecimento e consentimento de Dilma, numa tentativa desesperada de salvar o moribundo governo? Vou repetir o que exaustivamente gritei na manifestação do dia 13: impeachment já!

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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Algum cineasta poderia fazer um filme sobre a Operação Lava Jato, mostrando as investigações que estão levando muitos foras da lei para a xilindró, lavando a alma de milhões de brasileiros que estão percebendo a cada dia mudanças no Brasil. Pessoas que antes eram tidas como intocáveis estão agora atrás das grades. Poderia se chamar "Lava Jato - Lavando a Alma do Brasil" ou se basear na figura do juiz Moro ("Sergio Moro - O Herói do Brasil"). Seria muito bom assistir um filme assim, muito melhor do que perder tempo com o filme "Lula - O Filho do Brasil". Um filme desse, com a direção do Arnaldo Jabor, seria ótimo. Aqui vai minha sugestão.

REINNER CARLOS DE OLIVEIRA (Araçatuba, SP)

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A voz rouca das ruas dos que voltaram a protestar no domingo ainda não consegue ser devidamente interpretada pelos vários segmentos da sociedade brasileira. Conforme nossas preferências e simpatias ideológicas e políticas, tentamos interpretar tais manifestações de acordo com esses nossos pensamentos. Urge que nossas legítimas lideranças, o mais rapidamente possível, consigam viabilizar um pacto, que permita dar soluções democráticas e factíveis a essa grande crise, atendendo todos que foram as ruas ou não.

JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

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No calor do jogo político, a Folha fez dois gols memoráveis: o primeiro com cara de gol contra, passado timidamente na edição domingueira sob a manchete "76% dos leitores aprovam a condução coercitiva de Lula". A mentalidade conservadora, que aprova métodos ilegais e autoritários para se atingir certos objetivos, está na maioria dos leitores da Folha. Percentual expressivo, consequentemente influenciado pela linha que o jornal e a mídia em geral vêm adotando de privilegiar articulistas de centro-direita. Para quem já viu esse filme, isso representa claro motivo de preocupação. O segundo foi gol de placa e merece elogios pelo jornalismo. A maioria dos entrevistados não tem claro sobre o que estão protestando. Esses são os manifestantes verde-amarelos que estão batalhando pela "democracia" e contra a corrupção! Ainda que gente séria e de boa índole tenha participado, no geral essa é a impressão que fica do grande ato. A de que derrubando Dilma e o PT o Brasil se tornará um paraíso sem corrupção. E, preferencialmente, sob tacão!

VALTER LUIZ PELUQUE (São Paulo, SP)

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