Folha de S. Paulo


PT continua aparelhando instituições para se manter no poder, afirma leitor

Altamente preocupante a saída de José Eduardo Cardozo do Ministério da Justiça, por pressão do PT, liderado por Lula. O PT continua usando a tática de aparelhar instituições e empresas públicas para manter o partido no poder e proteger os suspeitos de atos ilícitos.

VÂNIA LUCIA DE LIMA ANDRADE (Belo Horizonte, MG)

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Adriano Machado/Reuters
O ex-ministro José Eduardo Cardozo e Wellington César, que assume o Ministério da Justiça
O ex-ministro José Eduardo Cardozo e Wellington César, que assume o Ministério da Justiça

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Por sorte, o mundo não é aquilo que querem a Folha e a maioria de seus articulistas, entre os quais Mario Sergio Conti (Armazén da utopia ). O desejo midiático é destruir o PT, mas o povão, os marginalizados, na hora de votar, não se esquecem de quem realmente foram e continuam sendo seus raros benfeitores na história. Pelo contrário, começam a questionar por que tantos, que sempre se odiaram por gerações, se juntam em tanto ódio contra um só.

ADEMAR G. FEITEIRO, advogado (São Paulo, SP)

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O flagelo lulopetista que assola o país não deixou por menos: trocou José Eduardo Cardozo, o único ministro desse (des)governo que gozava de credibilidade, por outro lacaio de Lula. Às favas a Constituição, que estabelece: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário". Para o PT, Judiciário "independente" significa subordinado a seus escusos interesses.

JOSÉ CRETELLA NETO, advogado (São Paulo, SP)

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Sob o título Vitória da frigideira, Bernardo Mello Franco esqueceu-se de dizer que foi a deliberada pressão da oposição, em picuinhas sobre o ex-presidente Lula, que redundou na queda de probo ministro da Justiça. Tática indireta de previsível desfecho: ou ameaçamos fritar Lula, ou não enterraremos essa Lava Jato.

CAETANO ESTELLITA PESSÔA (São Paulo, SP)

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José Henrique Reis Lobo, emplumado tucano e ex-secretário de governos paulistas, pespegou rótulo de sem-virtude e inapto a perder em seu chefe, o senador Aécio Neves, ao afirmar que: "Saber perder é uma virtude. Infelizmente, nem todas as pessoas têm ou desenvolvem ao longo da vida essa necessária aptidão" (Tiroteio ).

ANTONIO CARLOS ORSELLI (Araraquara, SP)

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Após a fritura de Cardozo, percebo que a nossa maior crise não é a econômica, é a da vaidade, da moral, da ética e, principalmente, da falta de patriotismo. O egocentrismo de Lula, Eduardo Cunha e Dilma coloca o Brasil em estágio primário da civilização.

SERGIO TAKEO MIYABARA (São Carlos, SP)

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Nada contra o maravilhoso Estado do Nordeste brasileiro, mas o governo Dilma cada vez mais se transforma na República da Bahia. Seu principal ministro é o ex-governador Jaques Wagner e agora o titular da Justiça é Wellington Cesar, ex-procurador geral daquela unidade da federação. Até pouco tempo, Marcelo Odebrecht parecia ser o rei do Brasil e sua moeda forte era o acarajé.

OSVALDO CESAR TAVARES (São Paulo, SP)

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Lula avisa que não irá comparecer ao depoimento do Ministério Público
na próxima quinta. Se o sítio de Atibaia e o tríplex do Guarujá não foram comprados por ele, explicações e comprovações são fatos comuns
e não há nada a temer.
Porém se Lula e os envolvidos estão apreensivos, pode-se imaginar que possa ser motivado pelo temor de que uma devassa nas contas e quebras de sigilos, bancário, telefônico e fiscal desses proprietários, para estabelecer a verdade possam revelar fatos novos e comprometedores.
Nesse caso, justifica-se o temor geral e o empenho na troca do comando do Ministério da Justiça. Resta saber se o novo titular da pasta se dispõe a assumir os riscos de comprar essa briga gigantesca e se conseguirá fazê-lo.

SÉRGIO R. JUNQUEIRA FRANCO (Bebedouro, SP)

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Gostaria de perguntar ao PT se ele acha democrático, já que tanto gosta
desta palavra, a ingerência de uma figura legalmente estranha ao governo
como a de Lula, ditando regras a uma presidente legalmente eleita.
Temos visto essa ingerência desde os tempos de Mercante, Levy e agora Cardozo. Para que serve um sistema de governo presidencialista no qual a figura da presidente torna-se um fantoche?

FRANCISCO MANOEL DE SOUZA BRAGA (Rio Claro, SP)

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A saída do ministro José Eduardo Cardozo está provocando comentários que chamam a atenção. Ele vai deixar um legado importante. A atuação da Polícia Federal sob seu comando no Ministério da Justiça deu lições de seriedade e foi efetiva nas investigações, envolvendo a classe política e também empresários de alto escalão. Isso não era comum em governos anteriores. O ministro que assume o cargo não pode mudar o quadro, pois o Brasil precisa efetivamente de uma limpeza. Temos de mostrar que o dinheiro não compra a consciência de todo mundo.

URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

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O ministro Cardozo sempre me pareceu uma pessoa correta e ponderada no meio da maioria dos aloprados do seu partido. Infelizmente, na vida real, em certos casos, a politicagem fala mais alto. Esperamos, nós brasileiros que pagamos impostos, que tudo continue sendo apurado pela Operação Lava Jato, doa a quem doer.

ADAUTO L. CARDOSO (Sorocaba, SP)

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Com a enorme rejeição a Lula e a políticos tradicionais, que serão oferecidos ao povo como alternativa e solução para a gravíssima crise em que nos encontramos, e que já mostraram que são farinha do mesmo saco, o Brasil espera ansioso por um Donald Trump, mesmo sabendo do risco envolvido com essa escolha.

RONALDO GOMES FERRAZ (Rio de Janeiro, RJ)

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