Folha de S. Paulo


Advogado mostra como são parciais as decisões da Lava Jato, diz leitor

Parabéns ao advogado Nabor Bulhões por ter recolocado a venda que deveria cobrir a face de Têmis ("Juiz Moro é parcial contra os acusados na Lava Jato", "Poder", 19/1). Antes de defender um dos réus da Lava Jato, Nabor interpreta como jurista o que anda a se passar pelo nosso país: fatos isolados, ritos bizarros e parcialidade de magistrados.

Antonio Mattar (Rio de Janeiro, RJ)

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A carta dos advogados sobre a condução da Operação Lava Jato se tornou uma justiça à parte, "que se orienta pela tônica de que os fins justificam os meios, o que representa um retrocesso histórico". Mas os causídicos se esqueceram de que defendem pessoas envolvidas com um partido cuja ideologia inclui esse procedimento como um dos mais eficazes na conquista do poder?

Mario Sergio Sabino Rossetto (São Paulo, SP)

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Fico feliz de poder ler, aos 72 anos, as colunas de Mario Sergio Conti. Pena que sejam semanais, não diárias. A última ("Diante da lei", "Poder", 19/1) aborda a recente carta assinada por advogados. Nela, Mario Sergio responde aos causídicos com rol de clientes enrolados na Operação Lava Jato, além de poderosos empresários, políticos e alguns outros oportunistas que procuram (sempre dentro da lei, é claro) obstaculizar o trabalho da Policia Federal, dos procuradores da República e dos juízes que estão tentando limpar o Brasil.

Sergio R. Garcia (São Paulo, SP)

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Demorou, mas alguém tinha que escrever um texto como esse. Brilhante! Meus gigantescos parabéns a Mario Sergio Conti.

Theodoros Protopsaltis (Bauru, SP)

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A respeito de reportagem "Postalis pôs R$ 570 mi em empresas ligadas a lobista" ("Poder", 20/14), esclarecemos que, diferentemente do que foi afirmado pela Folha, Milton Lyra não é investigado na chamada Operação Lava Jato. Igualmente errada e fantasiosa é a afirmação de que exista suspeita de intermediação de pagamento de propina ao PMDB –uma ilação da reportagem sem conexão com a realidade. Ademais, Milton Lyra jamais foi sócio da empresa Alubam, conforme se informou por escrito à Redação. Tampouco "operou" em empresas que captaram recursos do Postalis.

Silvana Deolinda, assessora de imprensa de Milton de Oliveira Lyra Filho (São Paulo, SP)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS GRACILIANO ROCHA E BELA MEGALE - Milton Lyra é investigado por ter sido citado em manuscrito apreendido na Lava Jato, que indica ligação dele em pagamento de R$ 45 milhões a Eduardo Cunha. A reportagem não afirma que ele era sócio da Alubam. Lyra operou em empresas que captaram no Postalis: foi conselheiro da ATG, que recebeu R$ 361 milhões para a criação de uma Bolsa de Valores que não saiu do papel, e consultor na emissão de títulos comprados pelo fundo de pensão.

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