Folha de S. Paulo


Providências contra terrorismo devem combater tráfico de armas, diz leitor

Uma das mais tristes capas da Folha a de domingo (15/11): terrorismo em Paris e desastre ambiental em Mariana (MG). Só faltou mais um escândalo do nosso mundo político. Há futuro para a humanidade enquanto predominar a intolerância, a ganância e o egoísmo?


NINO TOLDO, desembargador federal (São Paulo, SP)

Evaristo Sa/AFP
Um bebê enrolado na bandeira francesa durante vigília em Brasília em solidariedade aos ataques terroristas em Paris
Um bebê enrolado na bandeira francesa durante vigília em Brasília em solidariedade aos ataques terroristas em Paris

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Com suas ideologias insensatas, os atentados terroristas atestam o pensamento de um grande escritor russo, Fiódor Dostoiévski: "O homem está sempre pronto para distorcer aquilo que dizem seus sentidos, simplesmente para justificar a sua lógica".


ALCIDES MOROTTI JUNIOR (São Roque, SP)

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Criminosos e terroristas dispõem de armas modernas, inclusive as de uso exclusivo de forças armadas. As fotos e as notícias deixam isso bem claro. Quem vende essas armas a eles? As providências para arrefecer o terrorismo devem começar por aí, implacavelmente.


PEDRO LUÍS DE CAMPOS VERGUEIRO (São Paulo, SP)

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Sem dúvida, os atentados de Paris chocaram o mundo inteiro, tornando o povo francês alvo de solidariedade universal. Coloriram o Cristo Redentor com as cores da França, em tributo. Quando morreu quase o dobro de seres humanos em Santa Maria, RS, na tragédia da boate Kiss, não se viu homenagem parecida no Corcovado. Avaliamos as tragédias do Brasil com descaso, mas se fato semelhante acontece no exterior, a tendência é supervalorizá-los.


LINO TAVARES, jornalista (Porto Alegre, RS)

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Não me lembro de ter visto alguma bandeira dividindo espaço com a do Brasil nos jornais do 15 de Novembro, como aconteceu hoje ("Primeira Página"), mas poderia ter acontecido, por exemplo, com a bandeira de Ruanda. Bola fora da Folha.


WAGNER ACCIOLY (Paulínia, SP)

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