Folha de S. Paulo


Leitores comentam coluna de Hélio Schwartsman sobre av. Paulista

A respeito do artigo de Hélio Schwartsman sobre o fechamento da Paulista aos domingos, minha opinião como não morador da região é que as escolhas deveriam ser baseadas na visão daqueles que serão impactados diretamente por esse tipo de ação. Meu desejo de frequentador não pode ser mais importante do que o daqueles que moram ali na região e que terão que conviver com algum tipo de incômodo todos os domingos.

ALAN GARCIA (São Paulo, SP)

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Sou morador da Paulista e sou contra essa iniciativa; não propriamente por não poder sair livremente com meu carro, pois eu pouco o uso, mas me incomoda saber que, se quiser usá-lo, terei restrições. O real motivo de minha posição contrária é a subversão dada ao uso do que chamamos de espaço (ou equipamento) público. Vias públicas são equipamentos destinados à circulação, locomoção e, se eventualmente ocupadas por outra destinação, devem contemplar os direitos de todos os segmentos da comunidade, incluídos aí os veículos motorizados, destino primeiro do referido equipamento público. Até as feiras, pelo menos as realizadas aqui no bairro, agora possuem espaço para a circulação de veículos dos moradores, permitindo a entrada e a saída desses de suas garagens.. Não seria impossível, nem tampouco de extrema dificuldade, deixar, por exemplo, duas faixas de rodagem para veículos, num dos sentidos da Paulista, demarcadas e monitoradas, cada uma numa mão de direção, seria? Mas isso não agrada ao nosso alcaide, que espertamente encontrou nos veículos motorizados um vilão digno de holofotes e muita polêmica.

FRANCISCO ANTONIO DA FONSECA (São Paulo, SP)

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