Folha de S. Paulo


Mesmo inocente, um presidente pode sofrer impeachment, escreve leitor

Muito acertadas as colocações de Luís Francisco Carvalho Filho ("Razões de impeachment", "Cotidiano", 10/10), pois um presidente culpado necessita ter o apoio de apenas um terço do total de deputados para evitar o afastamento. Além disso, um presidente inocente com apoio minoritário, durante grave crise política, pode ser retirado do cargo se houver um amplo acordo de dois terços do total de deputados para afastá-lo do poder.

Luiz Roberto Da Costa Jr. (Campinas, SP)

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Joaquim Levy acredita que o aumento do Imposto de Renda vai resolver os problemas orçamentários do país, mas o ministro deveria se esforçar para diminuir os gastos do governo.

José Carlos Saraiva da Costa (Belo Horizonte, MG)

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Ao ser indicado como suposto favorecido do petrolão, Eduardo Cunha defenestrou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Mas, ao que parece, o procurador tinha e tem toda a razão. Esperamos que o STF não estrague o trabalho de investigação com teorias judiciais, principalmente as de Gilmar Mendes.

Marcos Barbosa (Casa Branca, SP)

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A polêmica causada pelo artigo "A vingança apocalíptica", de Rogério Cezar de Cerqueira Leite (Tendências/Debates, 8/10), tem grande potencial de alimentação. Só para contribuir, lembro que graças ao impeachment do ex-presidente Collor o país conseguiu se livrar da inflação galopante e entrar numa rota de recuperação. A preocupação com o que virá, no caso atual, deverá ser objeto da aplicação rigorosa dos princípios da Constituição.

Harley Paiva Martins, professor universitário (João Pessoa, PB)

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Embora a tradição venha de longa data e de outros governos, nunca ficou tão claro o vergonhoso jogo de barganha que hoje se vê no Congresso. Os parlamentares pensam só em seus interesses e nos de seus partidos, deixando o país em segundo plano. Deveriam saber que a ética faz parte da boa política e que estão lá para governar em harmonia com o Executivo, resguardadas as diferenças políticas e ideológicas.

Erivan Augusto Santana (Teixeira de Freitas, BA)

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Janio de Freitas, porta-voz do PT, obviamente se esquece do que prejudica o partido. Na coluna "Vozes da moralidade" ("Poder", 11/10), Janio vocifera contra Eduardo Cunha, em parte de maneira justa. Mas ele se esquece de citar que Cunha foi da base aliada durante 12 anos de poder do PT. Os malfeitos recentes foram detectados na Operação Lava Jato, que descobriu que o PMDB, o PT e outros partidos foram sócios dos saques à Petrobras.

Ulf Hermann Mondl (Florianópolis, SC)

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Em resposta ao leitor Luiz Nusbaum (Painel do Leitor, 11/10), Paulo Maluf não tem e nunca teve conta na Suíça, como já foi dito mais de mil vezes. Ao longo desses mais de 20 anos nunca se provou tal afirmação.

Adilson Laranjeira, assessor de imprensa do deputado federal Paulo Maluf (São Paulo, SP)

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